MICHAEL JACKSON THE GREATEST


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a entrevista

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CecíliaBad
intercris
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1a entrevista Empty a entrevista Qui Fev 03, 2011 2:18 pm

intercris


Colaborador
Colaborador


A ENTREVISTA


CAP1


Michael pegou as malas e subiu os degraus de sua linda mansão em Encino, Los Angeles.
As portas da frente foram abertas antes mesmo que ele pegasse as chaves no bolso da calça.
-Boa tarde, Sr Michael. Bem vindo de volta.
Recebi boas vindas, pelo menos, pensou ele. Estava um rebuliço total na casa. A terceira babá que ele havia contratado em poucos meses pedira demissão. Mais uma, pensou ele. Além disso, uma jornalista e um cinegrafista chegariam em menos de uma hora para começar a filmar um documentário sobre a vida dele, o que já estava agendado há mais de um mês. As filmagens durariam o final de semana todo.
-Santos... –perguntou Michael a seu ex-chef, que vinha trabalhando como ajudante dele há anos e lhe ofereceu um grande sorriso ao vê-lo entrar no espaçoso hall da casa.- Mas o que aconteceu desta vez para a babá querer ir embora?
-Estão começando a nascer os dentes da pequena Paris.-respondeu Santos. – A babá está reclamando que não consegue dormir há dias.
-Michael passou a mão no cabelo.
-Onde ela está?
-Ela está arrumando as coisas para ir embora. -respondeu Santos.
-Você conseguiu alguém para ficar no lugar dela?
-Eu tentei. Mas, infelizmente, a agência respondeu que só terá alguém com a qualificação necessária na semana que vem.
-Droga! –O xingamento escapou como um desabafo.
Santos ergueu uma das sobrancelhas.
-Sinto-me como o Sr, pode acreditar.
Ele daria um jeito naquilo. Teria que dar. Não havia outra alternativa.
-Maria? – a faxineira trabalhava lá cinco dias por semana, mas sempre ia embora às cinco horas da tarde, para cuidar da sua família, que era bem grande.
-Ela garantiu que vai fazer hora extra para nos ajudar com Paris.
Hora de fazer a barba, tomar banho, vestir-se e jantar antes de receber a equipe de filmagem. Mas primeiro ele precisava ver a sua filha e despedir-se da babà que estava indo embora.
Ele deu um sorriso irônico. Deus! A última coisa que tinha vontade de fazer depois de uma viagem internacional era dar entrevistas a imprensa.
Onde ele estava com a cabeça quando aceitou fazer este documentário sobre seu perfil pessoal?
Ele viu a babá descendo as escadas ao pisar no primeiro degrau, então, parou e esperou que ela chegasse até onde ele estava.
Ela era muito, muito jovem, pensou ele a olhar seus traços.
-Será que um aumento faria com que você ficasse mais um pouco, pelo menos até que encontrássemos alguém para ficar em seu lugar?
-Não, desculpe-me.
-Santos chamará um taxi para você e eu mandarei o seu pagamento para a agência.
-Tudo bem, obrigada.
Michael virou-se e continuou a subir as escadas.
O volume do choro de sua filha aumentava à medida que ele subia os degraus. Pôs a mão apertada sobre o peito ao entrar no quarto.
O rostinho pequeno e delicado estava vermelho de tanto chorar. O cabelinho loiro, úmido do esforço feito. E o que era pior: ela havia sujado a fralda e suas pernas agitavam-se em protesto.
-Pelo amor de Deus.
A leve exclamação do pai provocou um segundo de silêncio, seguido imediatamente por um choro ainda maior que logo se dissolveu em soluços.
-Shh, pequenina- sussurrou ele, levantando-a do berço e embalando-a em seus braços carinhosamente.
Com movimentos habilidosos, tentava acaLmar aqueles olhos verdes inundados em lágrimas.
Ela era sem dúvida filha de sua ex-mulher. Uma mulher que conseguiu o que queria, pensou ele, deixando de usar propositadamente preservativo para engravidar dele.
Mas Michael não conseguia acreditar que o único objetivo dessa gravidez era tirar dinheiro e uma pensão alimentícia dele. Como ela pôde ter feito isso. Perguntava-se frequentemente.
O pequeno bebê em seus braços choramingou e mordeu o próprio punho.
-Está com fome, minha pequena?- as necessidades dela eram mais importantes que as dele.. Ele abriu o armário, depois a pequena geladeira do quarto e achou vários potinhos coma a comida pronta de Paris.
Bastava ficar um minuto no microondas e estava pronto.
Ele se sentou na cadeira de balanço e começou a alimentar sua filha, que parecia desesperada de fome.
-Precisa de ajuda?
Michael olhou para Santos, ergueu a sobrancelha apenas com um cinismo silencioso e disparou:
-O que você sugere?
Os dois conheciam-se a muito tempo e tinham uma relação de confiança incondicional. Era uma amizade, apesar da relação empregado-empregador, de muitos anos, que vinha desde a época que Michael saiu da casa de seus pais, ainda jovem e foi morar sozinho.
Michael olhou para o relógio. Ele tinha quinze minutos para fazer barba, tomar banho e comer alguma coisa. Não era o suficiente, com certeza ele se atrasaria para receber os jornalistas.
-Pode deixar comigo. Eu receberei a equipe da televisão, os levarei até seus quartos e oferecerei uma bebida a eles- afirmou Santos, solícito- Isso lhe dará mais algum tempo para se arrumar.
-Muito obrigado, Santos.


-Muito bem- disse Tony desafivelando o cinto de segurança. -Vamos ao trabalho.
Tony mostrou sua identidade e a carteira de motorista para verificação. Logo depois, os portões se abriram com precisão eletrônica. o carro seguiu por uma trilha cercada por flores e por uma grama aparada e muito bem-cuidada. O jardim era sensacional.
Era sem dúvida, uma bela apresentação da mansão de Michael Jackson, pensou Maggie reprimindo a própria surpresa. A casa era linda. Isso era inegável.
Maggie estava doida para filmar aquele lugar mas, uma das exigências feitas para que ele concordasse em participar do documentário era a de que não filmassem a parte externa da casa. Uma pena, porque a casa era de deixar qualquer um de queixo caído. Os fãs adorariam ver a casa por fora também.
-Onde você acha que eu estaciono?- perguntou Tony, chegando em frente à casa.,
Nesse momento as portas enormes e adornadas de madeira abriram-se e um empregado aproximou-se descendo os degraus.
-Boa tarde. Meu nome é Santos. Se vocês pudessem estacionar na entrada de serviços eu agradeceria. – ele indicou a direção como braço.
Sem dizer mais nada ele voltou a entrar na casa e fechou as portas de madeira da entrada principal.
-Será que ele quis nos colocar em nosso lugar? - brincou Tony dirigindo até o lugar indicado por Santos.
Com as mochilas nas costas, eles seguiram Santos até a sala principal.
-Vou levá-los até os seus aposentos. -informou Santos andando em direção à escadaria.- O Sr Michael Jackson virá recebê-los em quinze minutos.- ele indicou uma porta à esquerda- Por favor, aguardem aqui. Fiquem à vontade, sim?
Só estavam os dois ali, Tony e Maggie, impressionados com a opulência do lugar. Era realmente incrível.
Maggie olhou para o relógio de pulso:
-Onze minutos, acho que dá tempo para desfazer as malas, certo.
-Tudo bem, encontramo-nos em dez minutos.
Dez minutos depois Tony bate na porta da suíte de Maggie:
-Está pronta?
Ela ouviu a voz de Tony. Quando o viu, abriu um sorriso e respondeu.
-Estou sim, vamos?
-Para a direita -disse ele.
Aqui estamos, pensou ela abrindo um sorriso bastante educado e profissional.
Michael Jackson.
Ela já tinha visto fotografias dele nos jornais, revistas, na TV, colunas sociais, lera a sua biografia detalhadamente, mas nada a havia preparado para o impacto de vê-lo assim ao vivo.
E muito menos para a própria reação ao vê-lo.
Ele estava bem vestido com uma calça azul-escura e uma camisa da mesma cor. Bonitos sapatos. E, se ela não estava enganada, um relógio caro levemente escondido pela manga dobrada da camisa.
Tinha cabelos negros, olhos escuros e quase pretos e traços fortes, resquícios de sua origem negra.
E tinha algo a mais que ela não sabia explicar. Um homem que já vira de tudo, um homem experiente que parecia ter desenvolvido uma barreira impermeável contra qualquer tipo de invasão a sua vida particular.
Nervosa ela disse:
-Maggie Collins. -pareceu-lhe uma boa idéia ser a primeira a falar alguma coisa.Ela sorriu olhando para o cinegrafista que estava ao seu lado para que ele também se apresentasse.
-Tony di Marco. Prazer.
Ela estendeu a mão para cumprimentá-lo quase que prendendo a respiração. Estava tensa.
O calor que começou a circular por suas veias a pegou de surpresa. Ela disfarçou e adotou rapidamente sua expressão profissional habitual.
-Eu gostaria de agradecer a você o convite de ficarmos em sua casa.
Uma sobrancelha ergueu-se confusa.
-Mas foi você mesma quem deu a idéia.
-Mas obrigada por ter concordado- respondeu Maggie educadamente, olhando para o leve sorriso no rosto dele.
-Mas havia algumas condições, está lembrada?-observou ele na mesma hora.
-Claro, e vou respeitar todas elas.
-Por favor, sentem-se. Gostariam de beber alguma coisa? Um drinque, café, chá...
-Café preto, por favor- pediu ela.
-Para mim também, por favor. -disse Tony.
O olhar negro de Michael encontrou o de Maggie e ela inclinou o queixo levemente.
-Vou deixar o drinque para amanhã à noite- brincou ela- Algo me diz que vou precisar.
Será que aquilo era um esboço sutil de um sorriso, ou os cantos da boca dele apenas se alargaram um pouquinho?
-Então você acha que eu vou dar trabalho? Vai ser tão difícil assim fazer a entrevista comigo?
Oh, ele era sensual. Sensual demais. E só estava a três passos de distância dela.
-Será um desafio. É meu trabalho: Fazer um documentário interessante, informativo, que estimule o pensamento dos fãs dando detalhes de sua carreira.
-Trinta minutos na vida de... -disse ele- Editados de uma gravação de vinte e quatro horas?
-Eu gostaria de fazer tudo em doze horas. Mas acho difícil, ou melhor, impossível.
Santos serviu as xícaras de café, colocou o açúcar, entregou-as a eles, enquanto Michael Jackson observava sentado na cadeira em frente aos dois.
-Talvez, Maggie, você pudesse me dar uma visão geral das perguntas que pretende fazer? Que tal?
O som do nome dela nos lábios dele deixou sua pele arrepiada nos lugares mais inusitados. Pelo amor de Deus, pensou ela, tome jeito!
Com o maior controle ela tirou duas folhas de papel de sua pasta e entregou uma a ele. Fez de tudo para esconder que as mãos estavam tremendo um pouco, e graças a Deus saiu-se bem.
-Não... Uma visão geral verbal, Maggie. Só queria que você comentasse por alto mais ou menos o que pretende perguntar.
E a pele dela ficou toda eriçada novamente.
-Você prefere que eu o chame pelo primeiro nome apenas?
-Já que vamos estar juntos pelos próximos dois dias, a informalidade parece-me a melhor escolha, não acha? Assim ficamos todos mais relaxados.
-Deram-lhe uma visão geral de como seria o documentário por escrito antes de você concordar em filmá-lo, acho. -ela moderou as palavras com um sorriso conciliatório. - No entanto, vou lembrá-lo mais ou menos do que se trata.
E foi o que ela fez e com muito profissionalismo.
Quando acabou de falar, ela encarou o olhar atento dele com serenidade.
-Bom, acho que já dei informações suficientes, não é mesmo?
-Já. Por enquanto, sim- ele se pôs de pé com um único movimento. - Se vocês me dão licença... Tenho alguns assuntos a tratar. Por favor, sirvam-se de mais café. Sintam-se à vontade para assistir televisão na sala ao lado. Há vários DVDs ou TV a cabo, se preferirem.-ele inclinou a cabeça na direção de Tony, em seguida olhou para Maggie e disse:-Santos servirá o café da manhã às oito horas.
Ele saiu da sal com a postura de um homem no comando da situação.
Perigoso, pensou Maggie. Definitivamente, um homem muito perigoso
-Você acha que isso nos dá carta- branca?
Tony e seu humor satírico.
-Você deve estar brincando, não é?-Maggie caminhou até onde estava o café. - Quer mais café? Ela se serviu de mais uma xícara, olhando para o cinegrafista.
-Não, obrigado. - ele olhou para o relógio. -Ainda há alguma coisa que você queira ver antes de irmos dormir?
Maggie olhou-o sobre a xícara de café.
-Eu quero que esse trabalho seja consistente- observou ela determinada.
-Mas você só faz trabalhos consistentes, Maggie, não se preocupe.
Então por que será que ela tinha a estranha sensação de quem comandava a entrevista era Michael Jackson, e não ela?
-É melhor dormirmos cedo. -ela precisava estar com uma aparência descansada e com a mente alerta para filmar no dia seguinte. Seu instinto dizia que aquela entrevista seria mais complicado do que imaginava.
Maggie pôs-se a andar e Tony fez o mesmo subindo as escadas ao lado dela.
-A gente se vê no café da manhã- Tony sorriu ao se despedir. - Relaxe, vai dar tudo certo amanhã, durma bem.
Ela sorriu de volta.
Normalmente ela dormia bem, mas naquela noite, seus pensamentos permaneciam fixos em Michael Jackson e em como seria o dia seguinte.
Era impossível não notar o quão lindo ele era. Alto, ombros largos, traços bonitos e aquela boca sensual.
Mas a reação eletrizante que ele provocava nela... O que diabos era aquilo?
continuaaa...

2a entrevista Empty Re: a entrevista Qui Fev 03, 2011 4:47 pm

CecíliaBad

CecíliaBad
Moderador
Moderador

AW! CONT.

https://www.facebook.com/mcribeiro1

3a entrevista Empty Re: a entrevista Qui Fev 03, 2011 5:09 pm

cleia mj

cleia mj
Moderador
Moderador

CONTINUA A SUA FIC É MUITO BOA cheers

4a entrevista Empty a entrevista Sex Fev 04, 2011 6:37 pm

intercris


Colaborador
Colaborador

CAP 2



Maggie acordou ensopada em suor, ainda agitada pelo sonho perturbador e tão real que a deixou tremendo de medo. Ela ouviu um choro de bebê e não sabia dizer se aquilo havia sido sonho ou se era realidade.
Olhou a hora e resolveu ir tomar um banho e vestir-se.
Tomou o café da manhã sozinha.
Cinco minutos para começarmos, pensou ela ao entrar na sala de estar e encontrar Tony ajustando o equipamento de áudio. O vídeo estava pronto.
-Oi. Ela olhou por detrás do equipamento. - Dormiu bem, Maggie?
-Dormi- não teria que admitir que dormiu super mal- E você?
-Eu também. Acordei cedo, fiz um aquecimento na sala de ginástica, depois nadei um pouco na piscina aquecida. –ele sorriu. - Santos me deu permissão.
-Nossa... Estou impressionada!
Tony levantou as sobrancelhas.
- Com a minha disposição em me exercitar assim tão cedo?
-Com isso também- respondeu Maggie.
Ela olhou para o relógio -Nós marcamos às nove horas, não foi?
-Isso mesmo. Embora eu não soubesse que precisávamos seguir os horários à risca...
O anfitrião deles, estava perto da porta e parecia tranquilo. Vestia uma calça preta de corte elegante e uma camisa branca com alguns botões superiores desabotoados e as mangas dobradas.
-Bom dia – falou ele dirigindo-se a Tony também.
-Presumo que ambos tenham dormido bem.
Maggie olhou para ela escondendo a tensão dos próprios nervos.
-Dormimos, sim, obrigada. - tensão essa que aprendeu a controlar, mas ficou intrigada ao constatar que aquele homem a deixava mais tensa que os outros.
Reconhecimento de química sexual, nada mais que isso, ela tentou racionalizar esforçando-se para não pensar mais naquilo.
Ela estava ali a trabalho. E, além do mais, não estava querendo saber de homens, especialmente de um homem do calibre de Michael Jackson.
-Podemos começar?-perguntou ela.
Maggie ficou contemplando os traços dele por um instante e ignorou a tensão que borbulhava em seu estômago enquanto ela o olhava.
-Algum problema?- Perguntou Michael como se tivesse percebido a tensão dela.
-Você pode se sentar?-não era um bem um pedido, mas uma ordem, o que a fez perceber um olhar contemplativo.
-E se eu preferir ficar de pé?
Ainda eram nove e meia da manhã e eles já haviam batido de frente.
-Ok, pensou ela. Dane-se.
-Sr Michael Jackson...
-Pensei que tivéssemos concordado com o tom de informalidade do documentário.
Esse final de semana não seria nada fácil, pensou ela mais uma vez.
-Vamos colocar o microfone. -Tony aproximou-se com dois microfones. Entregou um a Maggie, e prendeu o outro no V da camisa de Michael Jackson.
Você está no controle, pensou Maggie consigo mesma. Você e não ele.
Está bem... Pensou ela com um ar de cinismo. E as vacas costumam passear na lua. Sufocou uma risada. A presença dele não a deixava apenas tensa. Deixava-a muito tensa e ela nem sabia bem por quê.
-Eu gostaria de passar um ar o mais informal e relaxado possível.-ela o encarou propositadamente.- As imagens e o áudio serão editados e você terá o controle total sobre a edição final.
Os olhos dele tinham uma intensidade negra capaz de queimar a alma, observou ela. Será que poderiam também, acalmá-la, confortá-la?
Ah, não... de onde vieram aqueles pensamentos?
-Só para lembrá-la, qualquer tentativa de utilização de táticas rasteiras de jornalismo terá como resposta o silêncio.
Meu Deus. Maggie ajeitou-se na cadeira e respirou fundo.
-Entendido. -ela conseguiu dar um sorriso discreto. -Vamos começar?
Uma hora depois ela não havia conseguido uma só informação sobre Michael Jackson que já não fosse de seu conhecimento. O que significava que ela precisaria esforçasse ainda mais. Muito mais, na realidade.
-Conte-me como foi crescer em um meio pobre, desprivilegiado?
O leve sorriso dela não alcançou os olhos dele.
-Você quer que eu dê uma visão geral? Pobreza, racismo, infância roubada, problemas de relacionamento com o meu pai... ou pior?
-Posso imaginar o quão duro deve ter sido.
Michael tinha dúvidas. Achava que a imaginação dela não chegaria nem perto da realidade que tivera que conviver na juventude. Mas ele conseguiu escapar e seguir em frente. Saiu de casa, assumiu riscos, que só os muito corajosos ou os muito loucos assumiriam.
-A motivação primordial era dar o melhor de mim. Era com isso que eu me preocupava. –a voz dele tinha um tom de gozação, mas os olhos pareciam carregar uma vida dura, porém bem-sucedida.
-Talvez você pudesse explicar melhor, Michael.
-Eu não vejo porquê dar detalhes da minha juventude. É desnecessário.
Ok, então ele daria uma de durão.
-Autoproteção ou necessidade de enterrar um passado difícil?
Ele não se moveu, no entanto ela teve a sensação de que o corpo dele se pôs em alerta.
O silêncio na sala tornou-se uma entidade palpável, e ela prendeu a respiração, esperando por uma manifestação temperamental.
Mas não aconteceu, e ela conseguia detectar muito pouco sob aquele olhar cortante lançado por ele.
Definitivamente, Michael Jackson conseguia esconder bem as próprias emoções.
A atenção de Maggie estava tão focada naquele homem que ela não registrou imediatamente o choro de um bebê vindo do andar de cima da casa.
-Vocês terão que me dar licença- Michael pôs-se de pé na mesma hora e dirigiu-se até a porta. -Minha filha está chorando.
Foi aí que ela escutou o choro alto e estridente do bebê, um som que foi aumentando gradativamente.
Maggie fez um sinal para Tony parar de filmar e seguiu Michael Jackson.
Vê-lo segurando um bebê deixou-a com um nó na garganta. Foi demais para ela.
Ele cantava para a pequena, quando de repente virou-se e ela ficou presa e imóvel na intensidade do olhar dele.
-Sua intromissão não foi muito bem-vinda. -disse ele irônico quando o bebê começou a chorar ainda mais.
Ela sentiu uma vontade enorme de segurar a neném e fazê-la parar de chorar.
-Não se preocupe, não estamos filmando nada disso.
A mídia sabia da existência de sua ex-mulher e também de sua filha, mas nunca chegou a conseguir nenhuma foto dela.
-E vão continuar sem filmar. Não quero que filmem nem tirem fotos da minha filha. Preciso proteger a privacidade dela. -disse ele com ar amoroso e protetor.
O choro intensificou-se e depois foi diminuindo até dissolver-se em pequenos soluços.
Maggie não pôde se conter.
-Ela deve estar com cólica.-opinou
-E como você sabe disso?-perguntou ele desconfiado.
Ela teve vontade de bater nele. Em vez disso, respirou fundo e contou até dez.
-Vamos continuar de onde paramos? Você pode deixá-la com a babá, não é mesmo? – sugeriu Maggie.
-Infelizmente não. A babá pediu demissão e foi embora ontem. só conseguirei outra no meio da semana.
-Eu... Sinto muito.
Será que sentia mesmo?Ou só estava sendo educada? Michael achava que era a segunda opção.
-Vamos recomeçar depois do almoço- ele olhou para o relógio. -Às duas horas- determinou ele.
Ele foi até a escada e Maggie voltou para encontrar Tony.
-Vamos fazer um intervalo?-quis saber ele.
-É, recomeçaremos às duas horas. - ela se aproximou dele- O que você achou?
-Até agora... achei ele muito fechado. Fechado demais.
-E você acha que ele não vai se abrir?
-Acho que será um desperdício de tempo tentar. Na minha opinião, ele não vai revelar nada que já não seja do conhecimento de todos.Infelizmente...
Ainda faltava meia hora para o almoço e ela sentiu necessidade de tomar um ar fresco.
Algum tempo depois ela voltou do jardim para dentro de casa, já mais relaxada, e juntou-se a Tony na sala de jantar para almoçarem. A comida estava divina.
Michael Jackson apareceu um pouco depois das duas.
O senso de poder devastador, combinado à sensualidade esmagadora dele, era uma mistura letal, pensou ela.
Seja profissional, concentre-se na qualidade da entrevista, ignore este magnetismo. Uma risada irônica nasceu e morreu na sua garganta. Até parece que ela conseguiria ignorar aquilo. Ignorar um homem daqueles e o poder inacreditável que ele tinha de mexer com ela.
-Agora a tarde eu queria focar na sua saída de casa -disse ela.- O que o incentivou, os riscos que teve que correr, as dificuldades que enfrentou.- ela o encarou fixamente por um momento.- Vamos focar na sua carreira, tudo bem?
Michael ficou analisando-a. Olhando seus cabelos loiros, seus olhos castanhos-esverdeados, o queixo pequeno mas determinado, a boca sensual.
-Houve vários motivos para sair de casa, e um deles foi o relacionamento difícil com Joe, você pode detalhar melhor?
-Talvez você pudesse definir o que quer dizer com “relacionamento difícil”
-Preciso mesmo definir?
-Acho que este é um conceito muito amplo -defendeu-se ele.
-Poderíamos dizer então que o mal-estar causado pela pergunta já sugere sua resposta?-provocou ela de forma cruel.
-Você por acaso acha que não tive motivos para tomar essa atitude?- ele perguntou impaciente.
-Não- ela falou em um tom de voz firme, e deu um sorriso educado. - Só estou querendo saber se este foi o motivo principal.
-Isso ficou no meu passado. Não gosto de falar sobre isso. Além do mais, que diferença faz saber o motivo que me fez sair de casa.
Michael teve vontade de enforcá-la, ela pôde perceber, apesar de saber esconder muito bem sua raiva.
Mais algumas perguntas, menos pessoais e invasivas e seria o bastante para aquela tarde.
Minutos depois, Michael deixou a sala.
Após uma refeição agradável, eles, Tony e Maggie, levaram café para a sala de estar e assistiram um filme no DVD.
Assim que acabou, Maggie pôs-se de pé.
-Boa noite.
Tony resolveu ver outro filme sentado em uma poltrona confortável.
- A gente se vê no café da manhã.

CAP 3



Maggie não sabia bem o que a havia acordado. Mas sabia que ouvira algo e então continuou deitada, apenas ouvindo o silêncio, imaginando se havia sonhado com algum barulho ou algo assim.
Foi aí que ouviu de novo. Era o choro de um bebê ouvido ao longe. Era a filha de Michael Jackson. Estava acordada e, pelo visto, algo a incomodava.
Que horas deviam ser? Ela olhou no relógio... Quase meia-noite. A qualquer momento Michael ou, se ele não tivesse chegado em casa ainda, Santos irá até o quarto de Paris.
Ela continuava chorando e Maggie não parou para pensar ao pular da cama, colocar o roupão e dirigir-se ao corredor.
Parou em frente aporta onde o choro parecia ainda mais alto. Hesitou por um momento, mas logo em seguida abriu a porta.
Maggie mal registrou a decoração do quarto, envolto em uma luz fraca. Sua atenção estava toda voltada para o bebê inquieto.
-Pobrezinha. -ela pegou a criança no colo e apoiou-a contra o ombro fazendo carinho em suas costas. -Vamos ver.Você está com fome? Fez xixi? Está com cólicas? Ela apoiou a bochecha na cabecinha pequena- Ou as três coisas?
-Ok, pequena. Vamos trocar a fralda e ver se isso ajuda.
Maggie ouviu um som e verou-se em direção à porta. Foi aí que ela viu Santos.
-Eu a vi chorando pelo monitor e vim o mais rápido que pude -ele disse.
Ela deitou o bebê e trocou a fralda de Paris, falando docemente com ela.
-Prontinho, anjinho. Mas se ao menos pudesse falar, saberíamos se está chorando por um dente que está nascendo ou por dor de barriga.
-Pode deixar que eu assumo. -disse Santos.
Ela lançou um olhar desconfiado para Santos.
-Porque você acha que deve assumir ou porque duvida da minha capacidade de cuidar do bebê?
-Pelo contrário, você parece ter muito jeito com crianças, Paris até parou de chorar-elogiou ele.
O bebê soltou um arroto satisfeito de repente e Maggie sorriu.
-Quer arrotar mais, querida?-e aí veio mais um arroto. –Ela toma mamadeira antes de dormir?-Passou o dedo carinhosamente sobre a bochecha do bebê.
-Dei uma mamadeira a Paris por volta das oito horas. E acho que depois disso ela dormiu até às cinco da manhã.
Mas essa noite não. Coitadinha dela. Sem uma mãe para niná-la e com um pai ocupado demais...
-Algum problema, Santos?
É só pensar no diabo que o diabo aparece... - pensou Maggie
-Paris está tendo problemas para dormir – explicou Santos.
Michael tirou os sapatos, arregaçou as mangas da camisa.
Os olhos cor de jade de Maggie acompanhavam os seus movimentos. Ele era realmente muito atraente. Alto, ombros largos, aquele olhar e os traços do rosto. Era lindo de morrer!
-Desculpe atrasei-me. -disse Michael.
-Maggie ouviu Paris chorando e chegou antes de mim -Santos explicou e Michael inclinou a cabeça na direção dela.
-Obrigado por sua preocupação -agradeceu.
Mas você pode ir agora? Era o que ele parecia ter vontade de dizer. Ela achou muito estranho, mas a verdade era que ela parecia querer ficar ali um pouco mais. Era tão bom segurar o bebê... Quase que em uma união silenciosa, o bebê aninhou-se nela. Maggie aproximou o dedo da boca dela e Paris parecia querer sugá-lo.
Os olhos de Michael se estreitaram.
-Deixe ela comigo. -ele olhou para o relógio. - Acho que não vai fazer nenhum mal dar outra mamadeira para ela agora.
-Pode ser que ela volte a dormir sem tomar outra. -sem poder reter o bebê por mais um pouco, ela estendeu os braços, entregando-o para o pai.
Paris protestou na mesma hora voltando a chorar.
Maggie ficou com o coração apertado, mas resistiu à vontade esmagadora de voltar e aninhar a criança no peito.
-Eu diria que vocês duas se deram bem. -observou Michael surpreso.
Um elogio? Será que ela devia admitir que tinha prática com crianças?
-Eu fiz uma matéria sobre os efeitos da guerra causados nas crianças em Kosovo. –disse ela.
Poucas pessoas sabiam que ela tinha tratado de crianças também, ajudado em hospitais e cuidado delas até que uma equipe treinada chegasse ao local para dar a assistência necessária.
-Mas você teve a oportunidade de ir embora e mesmo assim resolveu ficar? –continuou ele. - Com pouca comida, tendo que dormir em um colchão no chão...
Ela ficou surpresa. Ele não podia saber disso a não ser que...
-Ninguém entra na minha casa sem ser investigado. -informou ele.
-Ninguém?
-Ninguém.
-Deus... era disso que ela precisava, alguém capaz de ler a sua mente.
Paris chorou mais alto em protesto.
As mãos de Maggie coçaram para pegar a menina novamente no colo para ninar, mas ela sabia que não tinha o direito de fazer isso. Afinal, ele era o pai da criança.
-Boa noite -disse ela educadamente.
-Obrigado. -não parecia haver cinismo em sua voz e ela voltou o rosto para Michael ao chegar na porta.
-De nada.
Para a parte três da entrevista, Maggie solicitou um traje mais formal e ele não a decepcionou.
Vestiu um terno escuro impecável, feito sob medida para ele. Parecia um homem de negócios bem sucedido.
Maggie sentiu-se tentada a perguntar para Michael se Paris havia dormido bem, mas achou melhor não falar nada.
Ela olhou as perguntas em sua prancheta e depois ficou analisando a luz da sala.
A luz natural parecia boa.
-Acho que podemos começar com você sentado nesta poltrona. Após algumas perguntas você pode se levantar e andar até a estante de livros -ela olhou para Tony.-Você poderia vir acompanhando com a câmera, Tony.
Ele fez que sim com a cabeça. –E aí podemos concluir com Michael sentado em uma dessas cadeiras. Acho que vai ficar bom assim.
Perguntas sobre as acusações de pedofilia, iniciativa em fazer caridade ao longo da carreira, a amizade com Elizabeth Taylor , o breve casamento, etc.
Em poucas horas eles terminariam o trabalho. E então poderiam arrumar as coisas para ir embora. Outro trabalho cumprido. Bem, ainda faltava a parte trabalhosa de edição pela frente.
Maggie fez um sinal para Tony e encerrou a entrevista. Já passava do meio-dia, quase uma da tarde, e ela sentia que realmente devia ir embora logo.
A química sexual daquele homem a incomodava e inquietava. Ela não queria, não estava gostando... Mas estava achando impossível ignorar aquela tensão.
Michael levantou-se da cadeira.
-Obrigado. Eu gostaria de ver a gravação dessa amanhã. -ele dirigiu-se à porta, abriu-a e ficou ali.
-Tony a mostrará a você.
-Maggie.
Ela parou e ficou zonza só de mirar os olhos dele. E não pode evitar reparar na altura dele e na largura de seus ombros.
O cheiro gostoso de roupas limpinhas com um toque leve de perfume invadiu as narinas dela e de repente Maggie percebeu a própria dificuldade em manter a respiração regular. Meu Deus, que homem era aquele, pensou ela.
-Há algo que gostaria de conversar com você.
Hum... droga! Ele devia querer cortar uma das perguntas dela ou fazer uma edição com a qual ela não concordaria e eles acabariam discutindo. Com certeza seria alguma exigência desse tipo.
-Aqui? Agora?
Tony estava desmontando o equipamento com agilidade de quem tem muita prática.
-Por quê? Você não quer conversar aqui?
Não estou confortável com a sua presença, pensou ela.
Tony foi até a porta e apenas Maggie viu a expressão nos seus olhos ao passar pela sala.
O ataque era normalmente a melhor forma de defesa.
-Você tem alguma reclamação a fazer?
-Pelo contrário. Tenho um pedido a lhe fazer.
Que bom que não era nenhuma reclamação. O nó em seu estômago afrouxou um pouco.
-E que pedido seria esse?
-Sei que você tem alguns dias de folga após esse trabalho... –ele começou a explicar-se.
Será que havia algo sobre a vida dela que ele ainda não sabia?
Michael Jackson só precisava dar alguns telefonemas... ou pedir que alguém fizesse isso por ele.
-Tenho. - ela havia planejado alugar alguns filmes e pôr a conversa em dia. Curiosa disse: - Se você pudesse explicar melhor...
-Você aceitaria ficar aqui por mais uns dias tomando conta de Paris até que a agencia consiga nos arranjar uma babá?
Ela respirou fundo e olhou-o demonstrando surpresa.
-Você está brincando, não está?
-Não, estou falando sério. –disse ele fazendo com que as sobrancelhas dela se erguessem.
-Mas eu não tenho nenhuma qualificação como babá- observou ela.
-Mas minha filha gostou tanto de você.
-Ela apenas gostou de receber carinho e afeto, mas duvido que seja algo pessoal.
-Não, ela gostou de você. -repetiu ele com firmeza. -Tenho certeza disso.E é por isso que estou lhe fazendo essa proposta.
-Mas você mal me conhece, Michael.
Ele deu um sorriso cínico.
-Pelo contrário. – sabia tudo sobre ela.
Ela fechou os olhos por um momento para disfarçar a raiva que ameaçava seu autocontrole e abriu-os novamente.
-Você investigou minha vida? Isso constitui invasão de privacidade, sabia?
-Deixe-me fazer uma correção -afirmou Michael.-Eu chamaria de ação essencial de proteção.
-Sua proteção- observou ela.
-E da minha filha- complementou ele. -E de todos que moram aqui em minha casa.
Eles ouviram um choro de bebê próximo a eles. Ao se virarem, encontraram Santos com Paris em um dos braços e uma mamadeira em outra mão.
O coração de Maggie derreteu ao ver o rostinho do bebê como punho fechado na boca. Ela era uma criança linda, parecia um anjinho, mesmo quando estava chorando.
Michael pegou a filha no colo e começou a dar de mamar a ela, que sugava o bico da mamadeira avidamente. Parecia estar com muita fome.
Maggie moveu-se involuntariamente em direção ao bebê e, em seguida, parou.
-Ela está mamando rápido demais. Por isso não conseguia dormir, estava faminta.
-Alguma sugestão?
-Seria bom ter um outro bico de mamadeira, um que não a deixasse mamar assim tão depressa -sugeriu Maggie.
-Vou a farmácia mais próxima e comprarei alguns desses -disse Santos dirigindo-se ao corredor.
-Quanto você cobrará para ficar aqui cuidando de Paris?-ele somou uma boa quantia ao valor já oferecido.
Ela o olhou fixamente.
-Não me insulte tentando insinuar que minha decisão depende do dinheiro que você vai pagar. -disse ela.
Mas e aquela integridade toda dela? Será que era sincera? Ou ela estaria apenas atuando? Fingindo? E por que ele deveria se importar. O bem- estar de Paris era sua preocupação número um. E Paris sem dúvida gostava muito de Maggie.
-Por favor. -era sua última tentativa de convencê-la a ficar.
-Foi o suficiente. Duas palavrinhas apenas.
-Seria tão ruim assim para você?
Ficar mais uns dias perto dele? Era pior do que ele podia imaginar. Mas havia apenas uma resposta que ela poderia dar tendo aquela neném agora em seu colo, e com aquele cheirinho bom de bebê invadindo suas narinas.
É só por alguns dias, pensou ela.
-Posso ficar, sim.
Muito obrigado.
Ela precisava dizer a Tony que não iria embora com ele e teria que explicar o porquê disso.
-Então, ele gostou de você, hein?
Ele não aprovara sua decisão, mas a respeitou. Ele acariciou suavemente o rosto dela.
-Senhorita Maggie, defensora dos pequeninos- passou o dedo sobre o lábio dela.- Cuide-se em mocinha.
-Claro, sempre.
O sorriso dele mostrava um afeto.- Nos falamos em breve, então.
-Claro.
continuaaa

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CAP 4


Durante o almoço solitário Maggie ouviu um leve choro vindo do monitor preso em sua calça jeans. Era cedo demais para a próxima mamadeira de Paris, mas continuou ouvindo o protesto crescente da pequenina, que atingiu seu ápice quando Maggie entrou, pouco depois, no quarto dela.
Um banho quente, diversão dentro d’água e alguns carinhos a fizeram sentir-se melhor. Também ajudaria no processo de aproximação das duas... mas tal aproximação não podia ser demasiada, pois Maggie ficaria lá por alguns dias apenas e não queria apegar-se demais à menina.
Foi aí que Michael as encontrou, Maggie e sua filha divertindo-se tanto uma com a outra que ele as ficou observando por vários segundos antes de falar com elas:
-Algum problema?
Maggie virou a cabeça para olhar Michael.
-Não, tudo certo. Está quase na hora do jantar de Paris.
-Você está precisando de alguma coisa de seu apartamento? Se estiver, Santos pode levá-la até lá. Você pode estar querendo pegar seu carro, outras roupas, coisas assim...
Ela realmente precisava pegar algumas roupas.
-Obrigada. Vou só dar o jantar de Paris e colocá-la para dormir antes. Daqui a uma hora , pode ser?
-Claro, vou informar Santos. -disse ele.
Voltando do seu apartamento, Maggie perguntou para a diarista que já estava de saída:
-Paris está bem?
-Está. O sr Michael deu-lhe uma mamadeira e botou-a para dormir.-Santos apontou para a bolsa.- Vou colocar isso no seu quarto.
-Oh, não precisa. –ela a pegou das mãos dele. -Não está pesada.
-Tudo bem. O jantar será servido em trinta minutos. -informou Santos.
Ela ainda teria tempo de passar no quarto de Paris antes de ir para o seu quarto trocar o jeans por uma saia preta e uma blusa branca.
Ela prendeu o cabelo em um coque, passou um pouco de batom nos lábios, pegou o monitor de bebê e desceu.
Ficou surpresa que a mesa na sala estivesse posta para duas pessoas. Será que Santos jantaria com ela?
-Por favor, sente-se.
Maggie virou-se ao ouvir a voz de Michael. Aquele homem tinha a graça de um felino. Um felino silencioso e mortal. Definitivamente ele era muito sensual.
-Nós dois precisamos comer. -afirmou ele. - Por que não jantamos juntos, não é uma boa idéia?
Por que não mesmo? Exceto pelo fato de que ela não era nenhuma convidada, como também não era empregada. Babá substituta? Amiga... não, não era amiga também.
Não era exatamente confortável está ao lado de Michael Jackson. E ela ainda por cima estava consciente demais do efeito que ele provocava nela. Maggie tentou racionalizar para achar uma explicação para aquilo, mas não achou. Era uma atração louca, desvairada. Ela não sabia de onde vinha, mas sabia que nunca havia sentido algo como aquilo.
Que loucura! E pensar que ela aceitou ficar na casa dele e tomar conta de sua filha... essa decisão dela, sem dúvida, beirava a insanidade.Ela devia ter negado na mesma hora e ter voltado para sua vida tranqüila e segura. Era o que qualquer pessoa com um mínimo de bom senso faria. Ficar na mesma casa que ele , sob o mesmo teto, era um perigo enorme.
-Posso oferecer-lhe uma bebida?
Pelo amor de Deus!
-Algo não alcoólico, por favor.
Ele serviu seu copo com água mineral, adicionou limão, serviu-se de vinho e deixou as duas garrafas ao alcance.
Michael tirou as tampas das travessas e com desenvoltura ele pegou o prato dela e a serviu, educadamente, antes de servir a si mesmo.
Ele provou um camarão e tomou um gole do vinho.
-O que disse ao seu amigo sobre ter ficado aqui?
Ela lhe lançou um olhar fixo.
-Falei a verdade.
-E ele não questionou nada a respeito, você tem falado com ele?
-Por que deveria questionar?Nós não estamos juntos. Não está acontecendo nada de mais entre nós.
-Mas ele não sabe disso. -observou ele.
-Você tem um ego enorme, não tem? –comentou Maggie.
-E você tem uma sinceridade revigorante. Gosto disso. Sua voz era pura seda, com o sotaque forte para apimentá-la. -Mas eu estava querendo dizer que ele pode ficar com ciúmes e tomar alguma atitude violenta. –provocou ele.
Os nervos no estômago dela ficaram tensos de repente.
Se você quer que eu vá embora, pode me dizer. Eu vou, sem problemas.
Uma sobrancelha dele ergueu-se.
- E por que eu desejaria que você fosse embora Maggie?
-Posso estar colocando, você, sua filha e sua casa em perigo.
-Minha casa está sob vigilância 24m horas- Afirmou ele enquanto servia-se da salada.
Ela empurrou o prato para o lado, sua fome tinha desaparecido. Ela se pôs de pé.
-Se me dá licença, vou ver como Paris está.
-Sente-se- disse ele quase como uma ordem.
Ela o olhou em silêncio.
-Podemos ouvir pelo monitor se ela começar a chorar.- ele apontou para a cadeira da qual ela havia acabado de levantar.
-Coma.
Quem ele achava que era?
-Isso por acaso é uma ordem?
Ele se ajeitou na cadeira.
-Eu diria que é apenas uma sugestão.
Maggie continuou de pé.
-Nesse caso...
-Sente-se, por favor. Vou pegar o primeiro vôo de manhã para Londres para acertar minha próxima turnê e só voltarei no fim do dia. –ele a olhou fixamente. - Santos sabe como me encontrar a qualquer momento, caso vocês precisem de alguma coisa.
Ela continuou de pé.
-Tenho certeza de que Paris ficará bem.
-Claro que vai. -ele tinha certeza de que sua filha estava em boas mãos.
Maggie Collins, no entanto, não parecia bem e ele estava se perguntando o porquê daquilo. Ela estava inquieta demais. E às vezes, parecia tensa também.
Mas a verdade era que há tempos ele não se sentia tão atraído assim por uma mulher, apesar de várias delas costumarem dar em cima dele com freqüência. Mas Maggie chamava muito sua atenção, isso era inegável.
O amor, o tipo de amor “até que a morte nos separe”, não fazia parte do vocabulário dele, e Michael suspeitava que ele só existia nas histórias de livros e filmes.
Foi aí que um som agudo soou do monitor seguido de um choro leve que foi aumentando gradualmente.
-Vou ver Paris. -ela até conseguiu forçar um sorriso educado ao dar a desculpa perfeita para sair dali.
Michael agitou a taça de vinho e deu um gole sem muito interesse. Seu apetite havia desaparecido.
-Já acabou de jantar?
Michael virou-se para Santos e inclinou a cabeça.
-A Srta Madona ligou e deixou um recado. Pediu que ligasse para ela sem falta.
Michael deu um sorriso amarelo. Essa devia ser a terceira vez que Madona ligava naquele dia. Definitivamente uma mulher muito persistente.Que desculpa ela daria para ligar mais uma vez?
Talvez um convite para algum evento que considerasse imperdível para ele.
Ele pôs-se de pé, foi até a cafeteira e serviu-se de uma xícara de café.
-Vou tomá-lo no estúdio.
-Já era tarde quando ele desligou o equipamento de som e subiu.
A porta do quarto de Paris estava entreaberta e ele estava prestes a virar e dar uma olhada em sua pequena quando ouviu uma voz feminina entoando uma canção de ninar.
Michael esperou um pouco e, em seguida, abriu a porta do quarto. Paris estava quase dormindo com a bochecha apoiada no ombro de Maggie.
Todas as babás que estivera com Paris antes de Maggie eram todas profissionais, mas nenhuma delas parecia importar-se tanto com o bem-estar de sua filha quanto a mulher que agora a segurava em seus braços. A única que nem babá era.
Maggie virou-se e viu Michael ali observando-as. Ela levou um dedo na boca pedindo silêncio e depois colocou Paris no berço para que não acordasse.
Paris nem se mexeu e Maggie permaneceu quieta por alguns minutos olhando com ternura para a neném, antes de manifestar a intensão de sair do quarto do bebê.
Ela sentiu o coração bater forte ao vê-lo aproximar-se.
Não havia nada que ela pudesse fazer para conter aquela tensão repentina ou a sensação de falta de ar que a deixava consciente da própria respiração. Por que ele a deixava assim? E isso sempre acontecia... bastava ele se aproximar dela...
Maggie não gostava de sentir-se daquela forma. E também achava que não gostava dele... embora isso não fosse cem por cento verdadeiro. Não era nada contra ele, mas sim contra a química sexual que ele parecia emanar. E pior: a reação dela diante daquilo. Ela odiava sentir-se tensa e vulnerável daquela forma.
Com um “boa-noite” murmurado, ela voltou para seu quarto. Já era tarde e ela estava cansada. e precisava dormir. Em vez disso, ficou acordada olhando para o teto sem sono. Sua mente estava ativa demais pensando no fato de ter aceitado ter ficado na casa de Michael Jackson quando todas as células sãs do seu corpo alertavam para que ela saísse de lá o mais rápido possível.
Mas a imagem de Paris sempre invadia seus pensamentos, como ela poderia partir deixando aquele anjinho lindo sem babá? Se fizesse isso, ficaria com a consciência pesada para sempre.

Maggie acordou cedo e foi ver como Paris estava. Depois disso tomou banho, vestiu-se e desceu, pegou o jornal e tomou o café da manhã na varanda vendo as notícias.
Depois do almoço de Paris, Maggie decidiu levá-la para passear no jardim.
Santos quis acompanhá-las.
-Você está brincando, não está, Santos? Eu não vou passar do jardim da casa, pode ficar despreocupado.
-Mas vou gostar de acompanhá-las. Será um prazer. Alem disso, darei uma caminhada, estou precisando fazer exercício.
Depois de um rápido passeio e uma conversa monossilábica, Maggie retornou a casa e foi dar banho em Paris. O celular de Santos tocou e ele foi atender.
Maggie só jantou após dar a janta de Paris e colocar a neném para dormir.
Ela comeu sozinha dentro de casa e decidiu ver um pouco de televisão antes de voltar para o quarto.
checou o celular para ver as mensagens e tomou um chá para relaxar um pouco. Santos entrou na cozinha. Seu sorriso se desfez assim que ela viu a expressão séria no rosto dele.
-Aconteceu alguma coisa?
-O alarme de segurança soou. -disse ele assustado.
Ela não tinha escutado nada. Maggie estava imóvel.
-E isso quer dizer que...
-Que um ivasor entrou no jardim.
Ela começou a correr apavorada.
-Paris...
-Mas ninguém entrou na casa. Fique tranqüila em relação a isso.
Maggie não esperou como ele sabia daquilo.Muito pelo contrário, saiu correndo em direção ao quarto de Paris.



CAP 5


Foi lá, no quarto de Paris que Michael a encontrou horas depois e ficou acompanhando a respiração dela e admirando seus cabelos claros e soltos sobre os ombros. Ela estava com as pernas dobradas e a cabeça apoiada no encosto da poltrona.
Ele tinha tido um péssimo dia, pensou.
Havia encontrado Madona no mesmo restaurante em que havia combinado almoçar com seu empresário.
Um suspiro escapou de seus lábios. Madona tinha contatos e os usava bastante, sempre dando um jeito de chegar até ele.
E para completar seu dia, um fã maluco ainda havia tentado invadir sua casa.
Ele precisava era de um banho para relaxar. Foi o que pensou ao desabotoar os botões da camisa branca.
Por um bom tempo ficou parado pensando. Sua filha estava dormindo e Maggie também havia adormecido na poltrona no quarto de Paris.
Ele tinha duas opções. Poderia acordá-la sem fazer barulho, ou deixá-la onde estava.
Ele escolheu a primeira opção mas não estava preparado para a reação de Maggie, que deu um pulo da cadeira defensivamente.
Ela sentiu umas mãos firmes segurarem seus punhos e começou a se esquivar dando chutes no ar. Em questão de segundos, viu-se pendurada nos ombros de um homem e sendo carregada para fora do quarto.
No corredor, ele a deixou ficar de pé e foi só aí que ela reconheceu quem a estava “atacando”.
Meu Deus, Michael Jackson!
Ela chegou a ficar de boca aberta.
-Desculpe-me - disse envergonhada. - Eu pensei que fosse...
-Tenho que admitir que admiro seu estilo- brincou ele.
Ela ainda não estava acreditando na própria reação.
-Desculpe. Eu não sabia que era você- disse sem graça. -Paris dormiu bem.- era raro ela não encontrar as palavras certas para dizer.- Nós tivemos um bom dia.
-Foi o que me contaram.
Ela estava presa a um estado de espírito que não compreendia muito bem.Talvez fosse por causa da hora, ou o fato de Michael ter aparecido de surpresa...Droga, era a reação instintiva dela.
Mas havia algo no ar. Ela podia perceber, podia sentir. O corpo dela inclinou-se para o lado... por causa do cansaço, talvez, ou do susto? Maggie levantou uma das mãos tentando equilibrar-se e sentiu as mãos dele sobre seu ombro.
-Fique calma- falou ele com voz baixa.
-Estou bem- disse ela na mesma hora percebendo a preocupação dele. Ele chegou a pensar que ela fosse desmaiar. Algo que nunca havia acontecido com ela.
Ela deu um passo para trás. Já estava nervosa com as mãos dele sobre seu ombro.
-Pegaram o invasor.
Michael tirou uma das mãos do ombro dela.
-Ele fugiu pelo muro. As câmaras de seguranças registraram a fuga.
-E quem era?
-Apenas um fã, tentando tirar fotos para vender para alguma revista.
-Nossa, que louco!
De repente a visão dela ficou lentamente embaraçada e Maggie começou a piscar os olhos.
As mãos dele pousaram no rosto dela, ele abaixou a cabeça e beijou-lhe os lábios.
Foi uma atitude que deixou os dois surpresos. Mas Maggie, assim como ele, não se afastou.
Meu Deus, ele era bom nisso! Só alguns segundos, ela prometeu a si mesma. É apenas um beijo, não significa nada. Só mais um pouquinho...
Michael não se mexeu e ela também não, embora a vontade de deixar o corpo colar no dele fosse esmagadora. Já a vontade de se afastar era zero.
Afaste-se agora. A advertência soou como um grito em silêncio em sua cabeça, ao qual ela tentou obedecer com todas as forças. Mas já era tarde demais, a língua dele havia invadido sua boca e era impossível tentar falar ou fazer qualquer coisa para impedi-lo.
Ninguém nunca havia mexido com ela daquele jeito. O calor transformou-se em um fogaréu dentro de si enquanto seus sentidos foram despertados radiantes e vibrantes com todo aquele prazer imenso que só ele era capaz de despertar nela.
Embora “prazer” talvez não fosse o suficiente para descrever o que acontecia ali. Era muito mais que isso. Estrelas pareciam girar em volta dela, assim como arco-íris coloridos... os planetas a galáxia inteira!
E isso tinha que acabar antes que eles perdessem o controle. E já estavam muito próximos de perdê-lo totalmente.
Michael sentiu a resistência dela e soltou-a lentamente. Ficaram parados por alguns segundos, e nenhum deles disse uma palavra sequer . Ele passou os dedos carinhosamente pela bochecha dela.
Maggie virou-se de repente e pôs-se a andar pelo corredor em direção ao seu quarto, sem perceber que ele continuou imóvel até perdê-la de vista.
Diabos! O que foi isso? O que acabou de acontecer entre nós?, Penso ela.
Michael também foi para o quarto dele, fechou a porta e começou a despir-se, consciente de que uma parte do seu corpo estava bastante alerta.
E foi tomar um banho frio para se acalmar...



Não havia nem sinal de Michael quando Maggie desceu de manhã para tomar café, e ela se sentiu extremamente aliviada quando Santos informou que ele já havia saído.
Teria ele dormido tão mal quanto ela? Maggie praticamente não havia dormido. Não depois do que tinha acontecido entre eles . Não conseguia tirar da cabeça a lembrança daquele beijo.
Foi um ato impulsivo, ela tentava convencer a si mesma enquanto agitava o suco de laranja.
Sentiu que precisava de um pouco de ar fresco e, por isso, foi até a varanda e sentou-se na mesinha pequena para comer a refeição sossegada.
Paris era um amor. Ela abria um sorriso enorme cada vez que sua mais nova babá a pegava no colo, o que enchia Maggie de uma felicidade sincera e profunda.
Felicidade essa que acabaria em poucos dias, pois, brevemente, ela tornaria a sua vida normal, e nunca mais botaria os pés naquela casa ou teria razão para ver Michael e sua filha novamente. Ela, sem dúvida, sentiria muitas saudades de Paris.
Tendo isso em mente Maggie fez tudo para aproveitar o máximo cada momento com a menina e até preferiu naquele dia jantar no quarto de Paris, com a desculpa de que queria passar mais tempo ao lado dela.
Se ela pensou que a idéia afastaria Michael, estava enganada, pois assim que ela acabou de dar a mamadeira a Paris, ele entrou no quarto.
Maggie passou o dia inteiro com os nervos à flor da pele, imaginando como seria esse momento, o que era ridículo, porque ela precisava apenas sorrir e agir como se nada tivesse acontecido. Não havia porque sentir-se envergonhada.
No entanto, ela sentia-se impotente diante da velocidade que seus batimentos tomaram só de olhar para ele.
Era ridículo, pensou. Também não conseguia controlar o calor, que se apossava de todo seu corpo, nem seus pelos que arrepiavam-se, nem a sensação que a dominava por dentro... Era melhor nem pensar nisso.
Ela estava sentindo tudo aquilo por causa de um simples beijo? Não fazia o menor sentido.
Ele abriu um sorriso ao olhar para a filha.
- E você, minha pequena querida, teve um bom dia?
Paris também sorriu quando ele a pegou no colo.
Ela parecia gostar muito do pai. Ele era sem duvida, um pai carinhoso e dedicado.
Maggie levantou-se da cadeira e deu um passo em direção à porta. Foi aí que se assustou ao sentir a mão de Michael em seu braço.
-Precisamos conversar Maggie.- disse ele olhando fixamente em seu olhos.
-Paris deve pegar no sono em meia hora. –ela engoliu o nó que ameaçou formar-se em sua garganta.- Tenho algumas coisas para fazer enquanto você passa esse tempo com ela.
Ele percebeu pela veia do pescoço dela o quanto os seus batimentos cardíacos estavam acelerados , e conseguiu conter a vontade de acalmá-la deixando-a sair do quarto sem dizer mais nada.
Maggie foi para o seu quarto e checou o seu celular que tinha uma mensagem de tony querendo saber se ela estava bem, e outra de sua mãe, contando as novidades da semana, ao que ela respondeu com uma mensagem de texto, dizendo que estava tudo bem com ela. Tony recebeu uma resposta parecida.
Michael estava cobrindo Paris com um cobertor fino quando Maggie entrou no quarto, e ela ficou sem saber direito o que fazer enquanto ele apagava a luz e a chamava para fora do quarto.
-Vamos conversar em meu estúdio.- Ele precisava tomar um banho, fazer a barba, comer e ainda passar um bom tempo no computador para editar uma música.
Mas antes havia algo que ele queria resolver logo com ela e, por isso, conduziu-a ao estúdio, apontando uma cadeira para Maggie sentar.
-Recebi uma ligação da agência dizendo que eles conseguiram uma babá com disponibilidade para começar amanhã.
Ela devia ficar aliviada mas...
-Eu partirei depois do café da manhã,-porque diabos ela tinha que sentir uma pontada no estômago? Devia ficar feliz e aliviada, não devia?

-Quando for melhor para você- disse Michael com um levantar de ombros.
Seria melhor assim. Ela iria embora e continuaria com sua vida normal. Esqueceria que isso havia acontecido. Apagaria esses dias e essas pessoas de sua mente por completo.
-Eu queria agradecer-lhe por ter aceitado ficar aqui durante esses dias. –ele retirou um cheque do bolso e estendeu-o a ela. –Aqui está o seu pagamento. Sou muito grato por você ter aceitado cuidar da minha filha. Fiquei muito feliz mesmo.
Maggie não se moveu.
-Eu não quero seu dinheiro ,Michael.
Os olhos dele fecharam-se um pouco.
-Mas nós fizemos um acordo e...
-Não- corrigiu ela. - Você se ofereceu para me pagar, mas eu não me lembro de ter aceitado.
-Maggie... por favor...
Ela se pôs de pé encarando-o.
-Você será avisado quando o documento estiver editado. Uma cópia então será enviada a você para a aprovação final, de acordo com as suas instruções.
Orgulho, percebeu Michael. Ele admirava isso em uma pessoa.
-Farei com que Santos mande o cheque para você depois, então.
Chamas verdes pareciam sair dos olhos dela. Eram olhos verdes lindíssimos, pensou ele fascinado. Ela era esguia, tinha a postura de uma bailarina ou de um lutador de artes marciais pronto para dar um golpe fatal a qualquer momento. Ao lembrar o jeito como ela o havia atacado na\ noite anterior, acabou ficando com a última alternativa.
-Faça isso se quiser- disse Maggie.- E vou mandá-lo de volta, sem nem abrir a correspondência.
Não havia um momento mais propício da conversa para que ela saísse dali. E foi justamente o que Maggie fez: andou calmamente e fechou a porta antes de sair.
Lágrimas eram para os fracos e ela se recusou a derramá-las. Chegando ao quarto, ela arrumou suas coisas com tristeza levando apenas alguns minutos, e foi tomar um banho.
Você é uma tola, pensou Maggie consigo mesma ao chuveiro e também depois na cama, antes de dormir.
Maggie acordou com o choro de Paris de manhã. Trocou suas fraldas, deu-lhe a mamadeira e deixou-a no berço cercada de brinquedos enquanto voltava ao seu quarto para trocar de roupa e acabar de arrumar suas coisas para ir embora de uma vez por todas.
A casa estava em silêncio e ela ouvia apenas os barulhinhos do bebê pelo monitor e decidiu voltar ao quarto de Paris e escrever uma tabela com os horários da neném para facilitar o trabalho da nova babá.
Havia sido a última vez que daria a mamadeira a Paris. A brincadeira chegara ao fim. E ela sentia-se mais triste do que imaginara.
Dali a algumas horas ela levaria a sua mala até o carro e partiria.
Se ao menos ela pudesse ir embora sem encontrar Michael... mas os deuses pareciam não ouvir suas preces.
Aja normalmente, pensou ela. Sorria. Finja que nada aconteceu e que aquele beijo não passou de imaginação, afinal, parece que não significou nada mesmo.Como se pudesse ter significado alguma coisa, sua tola, disse a si mesma.
Mas até parece que ela conseguiria fingir que nada tinha acontecido!Bastou Michael entrar no quarto de Paris para ela começar a lembrar da sensação de ter os lábios dele nos seus.Ficou tensa e teve a impressão de que suas bochechas haviam ficado rosadas.
Devidamente barbeado, com os cabelos ainda molhados do banho, vestindo uma calça preta e uma camisa branca com corte em V, ele parecia um anjo, de tão lindo.
Como amante, ele devia saber todos os truques, que botões apertar, onde o toque da sua língua era mais eficiente que o de seu dedo...
Definitivamente, ele tinha tudo para deixar uma mulher louca.
Droga! O que havia de errado com ela? Por que estava pensando nessas coisas?
-Bom dia.-para sua surpresa a voz dela soou calma e normal.
Será que o olhar dele não ficou mais tempo do que devia fixado nela?
Ela esperava que não.
-Vou tomar café enquanto você fica com Paris.
Ele não tentou impedi-la, e alguns minutos depois ela entrou na cozinha, tirou uma banana na fruteira, pegou um jornal e dirigiu-se à varanda.
Ela tentava concentrar-se nas manchetes, mas só conseguia ver um borrão ao passar os olhos rapidamente pelas páginas do jornal. Não conseguia concentrar-se em nada.
Mal sentia o gosto da banana.
-Você esqueceu de pegar seu café -disse Santos.
Maggie olhou para ele que colocou uma xícara de café preto na mesa em frente a ela.
-Obrigada.-ela disse com um leve sorriso no rosto.
Ele fez uma breve pausa e de repente perguntou:
-Você ficara até que a outra babá chegue?
-Vocês acham que ela chegará a que horas? Ela avisou?
-Acho que por volta das nove horas.
-Então eu fico. Posso ficar, sim. – dessa forma poderia dizer um “oi” a ela e entregar-lhe pessoalmente a tabela com os horários de Paris, antes de partir.
Ela encontrou Michael quando estava voltando para a cozinha.
-Você foi um ótimo anfitrião, Michael.-ela o encarou e conseguiu até sorrir.-Obrigada por tudo.
-Não há por que agradecer Maggie . foi um prazer.
Mais algumas noites ali, sob aquele teto e havia grandes chances de que ela virasse o prazer dele, o que iria totalmente contra qualquer regra do bom senso.
A nova babá chegou pontualmente às nove horas, o que foi bem visto por Maggie.
Santos apresentou-as.
Eles ouviram um choro vindo do monitor, e Santos conduziu a nova babá até o quarto de Paris. Maggie foi com eles.
-É bom que a babá de saída apresente a nova babá à criança.-comentou a moça.
Maggie não ficou convencida disso, já que Paris começou a chorar ainda mais alto em protesto.
Será que ela entendia o que estava acontecendo?
-Se você pegá-la no colo e entregá-la a mim, ela entenderá que sou a nova babá.
-O nome dela é Paris.-relembrou-a Maggie.
-Paris, claro.
O rostinho da neném foi ficando vermelho.
-Não acho que isso seja uma boa idéia.-opinou Maggie, recebendo em troca um olhar desgostoso da nova babá.
-Eu sou a profissional aqui, não sou?
Sem dúvida, mas será que por causa disso elas não podiam chegar a um entendimento de uma forma pacífica e educada? Enfim...
O choro de Paris ia ficando mais alto e estridente, seus olhos claros moviam-se de um adulto para o outro em desespero
-Seria melhor que vocês saíssem agora. A criança precisa acostumar comigo.
A criança berrou muito alto.
Maggie teve vontade de agarrar Paris e mandar a babá voltar para o lugar de onde havia saído. Mas é claro que Ela não podia fazer uma coisa dessas.
Maggie desceu as escadas e tentou conter as lágrimas para que Santos não percebesse.
Sua mala já estava no carro.Ela só precisava agora despedir-se de Santos, entrar no carro e dirigir de volta para sua casa. Maggie mal podia acreditar...
Umas poucas palavras, um sorriso amarelo , e ela passou dirigindo pelos portões da casa sentindo-se muito triste. Muito triste mesmo.
Será que corações podem se partir? Há uma semana ela teria dito com segurança que não. Mas agora sentindo-se do jeito que se sentia, já não tinha tanta certeza assim.



continuaaa

8a entrevista Empty Re: a entrevista Qui Fev 17, 2011 4:17 pm

intercris


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cap 6


Não adiantaria nada ficar se lamentando em seu apartamento, pensou Maggie quando chegou em casa.
Ela fez algumas tarefas domesticas, e, em seguida, ligou para alguns amigos para tentar retornar a vida social que sempre tivera. Ela queria preencher o dia para assim ter pouco tempo para pensar. Só assim não pensaria no que havia deixado para trás.
Funcionou...ou melhor, quase funcionou.
Depois de aproveitar o domingo de sol na praia, quando entrou no apartamento, ela não pensava em outra coisa a não ser tomar um banho, assistir um pouco de TV e dormir cedo.
A luz da secretária eletrônica estava piscando. Haviam mensagens gravadas.
Uma era de Tony, convidando-a para comer uma pizza durante a semana; havia outra de sua mãe; e mais uma de seu irmão, Alex. A última era de Santos e Maggie teve que ouvi-la duas vezes para entender o número para o qual ele pedisse que ligasse.
Por um momento ela hesitou, mas em seguida pegou o telefone e discou o número.
Santos atendeu no terceiro toque e após cumprimentá-la brevemente disse:
- Vou transferi-la para Michael , tudo bem?
Tudo bem? Seu coração disparou e Maggie apertou o telefone com força contra o ouvido ao escutar a voz de Michael.
-Maggie, tudo bem? Você pode encontrar-se comigo hoje à noite?
O som da voz dele fez uma corrente elétrica percorrer todo o corpo dela.
O que ele queria? E por que precisava ser essa noite? Por que tão urgente?
-Michael, eu acho que não...- ela começou.
-É uma horinha apenas. Podemos tomar um café. Eu passo aí daqui a uns 15 minutos, pode ser?
Meu Deus. Ela ainda estava cheia de protetor solar no corpo... precisava se arrumar.
-Meia hora. Encontro você na portaria. Meu apartamento fica...
-Eu sei onde você mora.
Ele desligou antes que ela pudesse dizer qualquer outra coisa.
Paris, a babá... só podia ser isso, pensou ao entrar no banho e começar a lavar o cabelo. Se Michael queria que ela ficasse mais alguns dias de babá na casa dele, provavelmente não aceitaria. Não podia aceitar. Aqueles dias ao lado dele já tinham sido um suplício...
Como ficar de novo na mesma casa que ele? Seria loucura! O melhor mesmo era ela telefonar para Michael e desmarcar o encontro. Mas era tarde, ele já devia estar a caminho... agora não havia mais o que fazer.
Droga, por que não havia se recusado a encontrar-se com ele? Por que Michael a tinha pego desprevenida e não lhe dera tempo para pensar.
Mas então ela tomaria apenas um café com ele e lhe diria que não estava interessada no que Michael tivesse a propor. Seria uma tarefa difícil, mas era o que devia fazer. Estava certa disso.
Maggie vestiu-se, secou o cabelo, passou batom, pegou suas chaves, a bolsa e saiu do apartamento com alguns minutos de antecedência, crente que ainda esperaria Michael lá embaixo.
Mas enganou-se. Ele já estava esperando por ela em frente à portaria.
Mesmo através das portas de vidro grosso, Michael conseguia passar uma imagem de poder. Imagem que, combinada à sua química sexual, tinha poder devastador sobre as mulheres. Especialmente sobre ela.
Afetuosa, amigável e educada. Era assim que devia se comportar. E ela podia agir assim tranquilamente. Essas características eram parte de sua personalidade, assim como parte de seu trabalho.
-Entre, por favor. -disse Michael dentro de um Rolls Royce.
Dentro do carro, Maggie parecia estar consciente até demais da presença dele, o cheiro do exclusivo perfume de baunilha em suas narinas, da energia sexual que Michael emanava naturalmente, sem o menor esforço.
Era loucura prestar atenção à própria respiração, ao próprio coração acelerado e àquela onda de calor que tomava conta do corpo dela. Por que diabos ele mexia tanto assim com ela?
Maggie tinha guardado como lembrança vívida a sensação dos lábios dele sobre os dela, lembrava-se do sabor, do toque exploratório... teve que lutar contra o desejo de trazê-lo para mais perto dela, mais profundamente.
O motorista parou o carro em frente ao Ritz Carlton Hotel.
Ao vê-los, a recepcionista fez uma festa para Michael. As portas foram abertas para eles, todos os cumprimentavam. Maggie mantinha os lábios cerrados enquanto andava pelo hotel. Ele a conduziu a uma mesa no saguão.
-
Um café, por favor- pediu Maggie ao garçom que passava.
Michael fez os pedidos e sentou-se olhando fixamente para ela.
-Prefiro aqui dentro por que gosto de privacidade.
Fazia sentido, levando-se em conta a sua notoriedade.
O garçom retornou trazendo os cafés, açúcar, creme e alguns biscoitinhos.
Maggie adoçou o café e mexeu-o, dispensando o creme. Fazia tempo que não se sentia tão perdida em uma conversa. Mas, afinal, que diabos eles tinham para conversar? O que tinham para discutir? Ou será que acabariam conversando sobre o tempo? Era só o que faltava, pensou ela...
-Talvez você pudesse me explicar a razão deste encontro- perguntou ela intrigada.
-Ele adoçou o café lentamente.
-Precisa haver uma razão?
Maggie não podia imaginá-lo fazendo algo que não houvesse sido cuidadosamente planejado anteriormente.
-Claro que precisa – afirmou ela com um sorriso no rosto. Ele deu um gole no café e posou a xícara novamente sobre a mesa.
-Você devolveu o cheque que lhe enviei.
Maggie encarou-o.
-Achou que eu não o devolveria?
Eu havia avisado que faria isso, não se lembra?
Ele retirou o cheque do bolso e colocou-o sobre a mesa.
-Eu insisto que você o aceite, Maggie, pare com isso.
Maggie conteve a vontade de bater nele. Em vez disso, ela pegou o cheque, rasgou-o calmamente no meio e colocou os pedaços novamente na mesa.
-Não tem problema, posso muito bem preencher outro.
-Eu não aceitei cuidar de Paris por dinheiro. Como ela está?- Ela tinha que perguntar. Já estava morrendo de saudades da menininha.
A expressão de Michael continuou inalterável, embora seus olhos tenham se fechado um pouco.
-Paris está mais agitada desde que você foi embora, Maggie.
Ela sentiu uma dor no estômago. Coitadinha...
-Sinto muito.
-Sei que você sente.- ele deu um leve sorriso- A nova babá foi embora. Disse que Paris é uma criança difícil e que precisava de cuidados especiais.
-Que ridículo! Isso não faz o menor sentido! As palavras escaparam de sua boca antes que ela pudesse se conter.-Paris precisa é de uma presença constante em ua vida. Ter esse monte de babás não vai ser bom para ela.
-Concordo. –sua expressão tornou-se contemplativa.- A única alternativa seria eu me casar novamente. Assim ela teria uma figura materna sempre presente.
Ela se perguntou por que aquela idéia aumentou a intensidade da dor que sentia...
Idiota, ela se xingou em pensamento. Você achou mesmo que aquele beijo havia significado alguma coisa?
-Meus parabéns.
Ainda é cedo para os parabéns.- disse Michael.- Eu ainda nem pedi a mão da noiva.
Maggie apoiou as costas na cadeira, zonza com a forma pela qual o seu sangue borbulhava em suas veias.
- Sela ela quem for, duvido que recuse o pedido.
O sorriso dele tinha um quê de cinismo.
-Você está dizendo isso por causa do meu dinheiro Maggie?
-Para a maioria das mulheres seria um forte incentivo, sem dúvidas.
-Mas para você não?- questionou ele.
-A riqueza e os bens materiais não são o mais importante na vida. Não ao meu ver- defendeu ela.
- Você diz isso porque sempre teve tudo na vida.
-Não, nada disso. Meus pais foram sábios o bastante para dar a mim e a Alex apenas o necessário, fomos criados com a mentalidade de trabalhar para conseguir nossas coisas.
Nunca tivemos nada de mão beijada, não.
Michael inclinou a cabeça interessado.
-Então, na sua opinião, o que é realmente importante na vida?
Maggie não precisou pensar duas vezes.
-Lealdade, integridade. E amor- completou ela.
Michael ficou analisando-a cuidadosamente, bebeu o resto do café e deixou a xícara na mesa.
-Não pensa em tomar um outro rumo em sua vida?
-Que tipo de rumo?
-Um rumo como o casamento, por exemplo...
-Acho que não. Não quero cometer erros.
-Nem mesmo pela segurança que o casamento pode proporcionar?
-Um parceiro para as funções sociais? – Maggie foi ainda mais longe.- O prazer da intimidade?
-Você não tem vontade de ter uma família?Não planeja ter filhos?
-Pensei em adotar uma criança, ser mãe solteira. Mas como eu iria continuar trabalhando, teria que deixar a criança com uma babá, não gostei muito da idéia.
-Mas você concorda que Paris precisa de uma mãe. Estou propondo que você assuma este papel.
Ele realmente conseguiu atrair a atenção dela. E era exatamente isso que ele queria.
-Estou propondo que você se torne minha esposa.-continuou Michael, deixando bem clara sua intenção.
Ela apenas olhou-o.
-Você é completamente louco!
-Você acha? –ele continuou olhando-a fixamente.
-Por que quer se casar?
-Quero uma presença materna constante na vida da minha filha. Alguém que a ame e cuide dela como se fosse sua própria filha. E Paris adorou você, assim como você pareceu ter gostado muito dela.
-Portanto, sou a escolha perfeita, é isso? – questionou Maggie.
-Faremos um contrato. Você ganhará dois milhões de dólares por ano que continuar como minha esposa. Além de cartão de crédito, presentes, jóias. Faremos um acordo pré- nupcial para que você se saia bem no caso de nos divorciar-mos.
-Em troca você quer uma mãe para Paris, uma companhia fixa para os eventos sociais...-um grande acordo de negócios.-um acordo bastante ousado , pensou ela. Maggie sentiu a raiva tomando conta dela.
-É uma proposta interessante.
-Você estava indo muito bem até mencionar contratos e acordos. –ela se pôs de pé, percebendo que gostou de estar mais alta do que ele por um momento.
A mão dele agarrou-a pelo braço.
-Não acabei ainda- disse Michael.
Ele não apertou o punho dela., mas Maggie teve a impressão que ele o faria caso ela tentasse soltar-se.
-Por favor- pediu ele- Sente-se e escute o que tenho a lhe dizer.
-Michael...
-Estou falando sério. Paris precisa de você.
Ela sentiu um arrepio percorrer a sua espinha ao sentar novamente.
-Qualquer babá pode dar conta disso.
-Não, ela precisa de você- insistiu ele. Estou oferecendo a segurança de um casamento conveniente, com base na amizade e no respeito mútuo.
Amantes e amigos? Só de pensar em tê-lo como amante, ela perdia por completo o controle sobre suas emoções.
-Você ganha uma mãe para Paris e eu ganho uma filha. Sem falsas esperanças e ilusões- concluiu Maggie, fitando o sorriso dele.
-Exatamente- concordou Michael.
Seria ela capaz? Será que ousaria aceitar uma proposta daquelas?
-Posso pensar um pouco no assunto?-Pediu ela.
-Claro. Telefono para você amanha.
O coração dela disparou e continuou assim por muito tempo.
Deus precisava sair logo dali.- Vou pegar um taxi.
-Posso levá-la em casa, sem problemas, Maggie.
-Melhor não. ela se levantou e pôs-se a andar em direção à recepção, onde pediu um taxi.
Não olhou para trás para ver se Michael tinha ido atrás dela . Só quando chegou em seu apartamento Maggie cedeu às emoções.
Ela dormiu mal e acordou com dor de cabeça. Ainda muito surpresa com a proposta de Michael, estava pensativa ao vestir-se para ir trabalhar.
Seu dia não seria fácil.
Após uma semana de folga, uma pilha de papéis requeriam atenção em sua mesa. Além disso, tinha muitos telefonemas a dar e muitas informações a buscar. Tudo para ontem. Ela se atrasou tentando arrumar toda aquela bagunça.
Eram quase sete horas quando saiu do prédio em direção ao estacionamento.
Maggie pegou a bolsa para procurar as chaves. Ao levantar a cabeça, avistou Michael saindo de um carro estacionado próximo ao dela.
A surpresa deixou-a imóvel por alguns segundos enquanto ela o encarava.
O terno preto, a camisa azul- escura e a gravata combinando reforçavam a grande presença que ele tinha. Michael, sem duvida, emanava algo muito forte. Era um homem que tinha presença, isso ninguém podia negar.
-Teve um dia ruim?- a sua voz estava mergulhada em cinismo, e ela retribuiu com um sorriso amarelo.
-Você nem acreditaria.
Ele percebeu a palidez no rosto dela.
-Você está com cara de quem está com fome.
Alimentou-se direito hoje, Maggie?
Comida? A última coisa que ela havia comido fora um sanduíche, mais ou menos ao meio-dia, pensou ela.
- Não, não comi direito. Estou morrendo de fome.
-Posi eu também. Vamos comer alguma coisa, então. Vamos no seu carro ou no meu?
-Michael eu não acho que esta seja uma boa...
-Um restaurante, um café, de preferência um lugar silencioso, ou podemos comprar algo e ir comer no parque, também é uma opção.
Ele esqueceu-se de quem era? Não podia se expor dessa maneira.
-Michael, eu...
-Vamos lá...
-Tem um lugar perto daqui. –um lugar reservado que ela ia sempre que trabalhava até tarde.- é mais sensato você me seguir no seu carro.- disse ela.
Ele pegou as chaves da mão dela, destrancou a porta do carro e devolveu-as a ela. O toque dos dedos dele na pele dela foi eletrizante. Ela nem percebeu que estava prendendo a respiração até sentar de frente para o volante.
Tinha passado o dia fazendo a lista dos prós e contras de casar co Michael Jackson. Havia chegado a conclusão de que só uma louca não aceitaria o acordo.
Não demorou muito para que chegassem a um pequeno restaurante italiano.
Logo foram levados ate à mesa onde se sentaram, olharam o menu e fizeram os pedidos.
O restaurante era aconchegante e tinha uma atmosfera aconchegante, pensou Maggie, lutando contra a excitação que Michael provocava nela. Tudo nele a provocava.
Michael emanava uma vitalidade enorme, e, mais que isso, insinuava, sob os modos elegantes, algo de primitivo que a deixava louca.
-Pelo visto, seu primeiro dia na volta ao trabalho não foi nada fácil.- comentou ele.
-É tão obvio assim?
-É uma simples conclusão, já que você trabalhou até tarde.-disse ele.
Maggie tomou um longo gole de água e deu uma mordida na bruschetta deliciosa trazida pelo garçom.
Em seguida foram trazidas duas travessas fumegantes de comida. O aspecto estava maravilhoso. O cheiro também.
-Coma- disse Michael percebendo os batimentos acelerados dela.
-Enquanto nós temos uma conversa civilizada?-brincou ela.
Os cantos da boca dele levantaram-se.
-Algo do gênero.
-Tudo bem, você pode começar, então, me contando como foi o seu dia, que tal?
-Pode ser- concordou ele. – tive uma visita do meu empresário de manhã e a tarde fomos até a gravadora para acertar detalhes sobre o meu próximo trabalho.
-Outro negócio altamente lucrativo?
-Claro. Só faço negócios altamente lucrativos.- provocou ele.
Alguns minutos depois, Maggie deixou o prato vazio, recusou a sobremesa e pediu um chá.
-Você tomou alguma coisa para esta dor de cabeça?-perguntou Michael.
Como ele sabia que ela tivera o dia inteiro lutando contra uma dor de cabeça?
-Nada forte o bastante. Quando chegar em casa tomarei algumas pílulas e depois vou direto para a cama. Acho que preciso descansar.
-Você teve tempo para pensar na minha proposta?-perguntou ele ansioso.
-Tive tempo para pensar, sim – respondeu ela decidida.
-E aí, o que decidiu?
-Eu aceito sua proposta, Michael, mas com algumas condições.
-Se você pudesse dizer que condições são essas...
-Aceito receber uma quantia em dinheiro por mês.
Um sorriso apareceu no rosto dele.
-Já conversamos sobre isso. Essa parte já esta certa.
-Uma parte da quantia especificada por você é mais que adequado.
-Continuie. –disse satisfeito.
-Assinarei um contrato pré-nupcial protegendo seus bens. Eles pertencem a Paris. Caso nos separemos, você terá que providenciar um lugar para eu morar, bem como me sustentar financeiramente.
Ele já havia tratado de tudo isso.
-E o que mais?
-Dormiremos em quartos separados e não seremos amantes.
A expressão de Michael mudou embora não quisesse que ela percebesse sua decepção, então, hesitou por um momento, e sem questionar, concordou:
-Claro.
Os dois olharam-se em silêncio.
-Eu arranjei uma pessoa para celebrar nosso casamento lá em casa na próxima sexta-feira.
Ainda bem que ela estava sentada.
-Sexta-feira? Mas já?
-Será uma cerimônia simples, Maggie.
-Você não está falando sério, está?-perguntou ela horrorizada.
-Claro que estou falando sério. Tempos tempo suficiente para organizar-mos tudo.
-Sexta agora?- repetiu Maggie ainda sem acreditar naquilo. Era uma verdadeira loucura.
-Não se preocupe. Vou providenciar os papeis. Santos ajudará na mudança .
A cabeça dela começou a rodar. Uma volta na montanha russa não chegava tão perto da sensação que Maggie experimentava.
-Está tudo acontecendo rápido demais, não acha?
-Confie em mim Maggie. Dará tudo certo. Pode ter certeza disso.

9a entrevista Empty Re: a entrevista Sex Fev 18, 2011 11:20 am

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continua....

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continuaaaaaaaaaaaaaaaaa Vai ter

13a entrevista Empty Re: a entrevista Dom Fev 20, 2011 5:23 pm

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CAP 7


Os dias de Maggie foram preenchidos com muitos afazeres.
Quanto a sua família... Seus pais não podiam comparecer à cerimônia devido ao convite feito de última hora, mas prometeram visitá-la no natal.
Foi difícil escolher o que vestir e, após pensar muito sobre o assunto, ela acabou escolhendo um vestido elegante3 e bonito de seda, cor de marfim, enfeitando-se também com um pingente de pérola, brincos de pérolas, e fez um coque no cabelo. Estava muito bonita.
Não dava mais para pensar melhor no assunto, pensou Maggie ao descer as escadas, fitando o homem que a esperava lá embaixo, ao pé da escada.
Não que ela tivesse dúvidas. Mas estava nervosa, já que dentro de instantes estaria casada com Michael Jackson. Quem imaginaria?
Michael era realmente um gato! Alto, ombros largos, tão elegante vestindo aquele terno preto Armani, camisa branca e gravata de seda. Ela ficou praticamente sem ar quando ele pegou a sua mão e intercalou os dedos com os seus.
Havia arranjos de flores em tons pastel onde estava a pessoa que celebraria o casamento.
Santos estava elegante com um terno escuro. Ele segurava Paris no colo enquanto testemunhava os votos.
Maggie não estava preparada para os dois anéis que Michael colocou em seu dedo.Dois anéis de diamantes absolutamente lindos. E teve outra surpresa ao ver a aliança de ouro que ela, logo em seguida, colocou na mão esquerda de Michael.
O leve sorriso que ele deu ao vê-la tremer ao colocar a aliança nele quase a matou de vergonha. Ele sempre a deixava nervosa, pensou. A troca de alianças foi seguida pelo toque breve e inesperado dos lábios dele nos seus.
Caia na real Maggie. Não hánada de especial nisso.
É apenas mais uma formalidade que faz parte desse casamento de conveniência. Nada disso é real, pensou ela.
No entanto, à noite ela dormiria no mesmo teto que ele. Algo que a deixava mais e mais aflita no decorrer do dia. Era uma questão de horas e os dois estariam dividindo a mesma casa novamente... ela mal podia pensar naquilo.
Eles comemoraram com muito champanhe. Depois o juiz foi embora, Maggie foi dar de mamar a Paris e desceu para fazer uma refeição com Michael , preparada por um chef famoso contratado especialmente para a ocasião.
O dia e tudo que ele representava, havia chegado ao fim. Mas ainda havia a noite pela frente e ela ficava tensa só de pensar.
-Quer mais alguma coisa? Mais um café? Um champanhe?
-Não, obrigada- respondeu Maggie imaginando se ele fazia idéia de como ela estava se sentindo. - Vou ver como Paris está agora .
Ele tirou o paletó e afrouxou a gravata.
-Vamos juntos, então.
Ela estava consciente demais da presença dele e no quarto do bebê ele parecia estar muito perto dela enquanto olhavam a neném. Mas perto do que o normal, observou Maggie.
-Você teve dias cansativos- observou Michael.
-Tive mesmo. Agora que tudo acabou, gostaria de tirar minha maquiagem e descansar- disse ela, dando uma desculpa para que ele a deixasse sozinha. Precisava sair de perto dele, aquilo parecia tortura.
-Ah... eu pensei que... ele começou a falar, mas em seguida parou.
-Que dividiríamos o mesmo quarto?- completou ela.




Uma sobrancelha ergueu-se. Os olhos dele ficaram espremidinhos analisando a expressão fria dela. Sem insistir, ele saiu do quarto, sem entender por que isso, por que razão?
Maggie sentiu os olhos arregalarem ao vê-lo sair.
-Os anéis...-ela fez uma pausa. Aquela era sua voz? Parecia tremida. -São lindos. Obrigada, Michael.
Ele parou na porta e olhou para ela.
-Foi um prazer. Durma bem.
-Hum.
Um prazer que ele não experimentaria, pensou ele.
Michael caminhou lentamente em direção a sua suíte que ficava no final do corredor.
Mas o que ele queria mesmo era dividir o seu quarto com ela, e mais que isso, dividir sua cama com ela.
Ele afrouxou a gravata e desabotoou a camisa, tirou-a e deixou-a sobre a cadeira perto dele. Tirou os sapatos, as meias. Tudo bem, ele podia lidar com aquilo. Pensou. Respirou fundo e deitou-se.
No quarto de Paris, Maggie vestiu sua camisola.
Meu Deus... talvez ela fechasse os olhos e os abrisse novamente, descobriria que isso não havia passado de um sonho, que na realidade isso não estava acontecendo.
Mas, infelizmente, ela não teve tanta sorte assim.
Como podia estar dispensando o homem com quem acabara de se casar? O homem por quem tinha tantos desejos? O homem por quem estava completamente apaixonada. Maggie devia mesmo ter sérios motivos para não se envolver. Motivos esses que a fizeram fingir os seus verdadeiros sentimentos...
Então devia lembrar-se apenas da outra parte do acordo:
Ela era madrasta da filha dele. E o amor entre eles poderia ser um bônus maravilhoso e inesperado.
Porém não poderia confundir isso com uma emoção mais profunda, Maggie alertou a si mesma já quase dormindo. O amor não fazia parte do trato que haviam feito, e só uma idiota misturaria as coisas.


-Michael recebeu um telefonema hoje cedo- informou Santos quando Maggie entrou na cozinha para tomar o café da manhã.- Um colega dele de Londres vai ficar aqui por cinco horas e Michael foi encontrá-lo. Ele ficará fora a maior parte do dia.
O que você esperava?, disse uma vozinha dentro dela. Que depois de uma noite sem amor ele estaria em seu quarto, na esperança de que as coisas fossem diferentes na noite seguinte? Ás vezes ela se achava tão ingênua...
Enquanto ela se sentia como tendo achado um pote de ouro no final do arco-íris, ele devia ter ficado decepcionado com o que aconteceu, ou melhor, com o que não aconteceu, isso sim.
Café. Ela precisava de um café quente, forte e adocicado.
-Michael pediu para informá-la de que haverá um evento beneficente hoje à noite ao qual vocês dois comparecerão- disse Santos. –O traje é formal.- ele deu o nome de um hotel famoso na cidade.- Seria bom que você estivesse pronta às sete horas.- Prevendo a pergunta dela, respondeu antes que Maggie pudesse dizer qualquer coisa: -Eu vou estar por perto caso Paris acorde. Pode deixar que eu cuido dela enquanto vocês estiverem fora.



Vinte e quatro horas após ter se casado com ele e ela já estava sendo requisitada nos eventos sociais.
Ótimo, pensou ela ironicamente.
-Imagino que Michael não aceitará ir sozinho?-arriscou ela.
-Nem pensar- respondeu Santos sinceramente.
Nesse caso, ela precisava planejar as refeições de Paris e escolher logo uma roupa adequada para vestir.
Mas Santos encarregou-se de Paris para que Maggie pudesse tomar banho e vestir-se com calma.


Michael já havia chegado. Percebeu a porta do quarto dele entreaberta e ficou observando silenciosamente. Michael estava secando os cabelos enquanto saia do banheiro, e, na mesma hora, o coração dela começou a bater acelerado.
Por alguns segundos os olhos dela ficaram fixos nele e ela teve a impressão de ter esquecido até de respirar, diante da musculatura inacreditável do corpo dele. Ele devia dançar muito para ter um corpo daqueles.
Ela quase engasgou quando o viu despir a toalha que envolvia os quadris dele para vestir uma cueca branca. Ele era um homem lindo demais.
Michael voltou para o banheiro no mesmo instante.
Maggie, sem fôlego ainda, respirou fundo, fechou a porta e voltou ao seu quarto.
O vestido, pensou ela. Ela já tinha feito a maquiagem e o cabelo. Agora só faltava colocar o vestido e as jóias, e estaria pronta para brilhar ao lado dele, causar inveja nas mulheres...
De repente ela escuta leves batidas na porta seguidas de seu nome:
-Maggie?
-Michael, entre por favor, estou quase pronta.
Chiffon de seda em tons florais, linhas assimétricas e um babado delicado em um dos lados. Era um vestido muito bonito.
Michael quase ficou sem fôlego ao vê-la.
-Você está ... linda.
-Obrigada.
-Já comprei os ingressos há semanas. –desconversou Michael disfarçando a surpresa diante de tanta beleza.
-A que mulher estou substituindo?-provocou ela.
Os olhos dele estreitaram-se.
-Isso não vem ao caso.
Tudo bem,. pensou ao pegar a bolsa confiante. Ela estava pronta para encarar o que quer que viesse a acontecer naquela noite.
-Vamos? –disse Maggie.
Ela parecia tranqüila, mas Michael percebeu que seus batimentos estavam acelerados ao olhar para sua garganta. Ela não estava tão tranqüila assim...

CAP 8


Eles deram uma última olhada em Paris que dormia tranqüila, despediram-se de Santos e alguns minutos depois dentro de uma limusine, atravessaram os portões da mansão.
O evento da noite foi organizado para levantar fundos para ajudar crianças pobres. A presença de varias celebridades já era esperada.
A presença de Michael chamou a atenção de todos e a de Maggie levantou varias especulações sobre as quais ela preferiu não dar a mínima.
-Querido. Você chegou!- disse uma voz feminina dando as boas-vindas a ele de um jeito bastante afetuoso. Afetuoso até demais. Maggie, virou-se para olhar a dona daquela voz. Era Madona, que pessoalmente apresentava uma pele de porcelana e maquiagem perfeita. Bem que achou sua voz familiar.
-Madona...- Michael cumprimentou-a.


Claro, Madona. Uma diva, Maggie lembrou-se de um comentário de Tony durante uma sessão de gravação.
-Você não retornou nenhuma de minhas ligações querido.- queixou-se a cantora passando os dedos com as unhas vermelhas pela lapela do palito dele.- Muito negligente de sua parte, Michael.- ela lançou um olhar a Maggie e ergueu uma sobrancelha muito bem feita.- E você é...
Meu Deus, arrogante era pouco para ela, pensou maggie.
-Ela é minha esposa- disse Michael.
A afirmação causou um efeito explosivo... e era isso que ele queria.
-É sério, querido? Sua esposa? Você casou, Michael?
Até que ela se saiu bem, mas talvez Maggie tenha percebido o brilho perigoso nos olhos azuis dela antes da expressão ser rapidamente disfarçada.
-Desde quando? – Madona perguntou.
-Desde ontem.
-E vocês não vão ter uma lua- de- mel?- ela olhou Maggie de cima a baixo..- Você deveria ter insistido para que ele a levasse a algum lugar exótico, querida. – a pausa foi proposital. –Ou talvez você esteja tão excitada com a idéia de tê-lo só para você que nem se importa com mais nada, não é mesmo?
-Devo mesmo responder?
Madona fingiu estar interessada.
-Acho que já a vi em algum lugar... tenho a impressão de que já...
-Na televisão- afirmou Michael retirando a mão da cantora de cima de seu braço. Gesto esse que provocou um leve suspiro em protesto por parte de Madona.
-Ah, sim, claro. Um programa desses... –Madona não se esforçou para esconder seu desinteresse.
A cantora passou o dedo pela borda de sua taça de champanhe e, em seguida, lançou um olhar provocante a Michael.
-Se vocês me dão licença, eu realmente preciso ir falar com uma outra pessoa agora.
Com intenção de fazer fofoca, provavelmente, pensou Maggie.
-Você podia ter me avisado- disse ela assim que perderam a cantora de vista.
-Sobre Madona?- ele ficou espantado. - Mais alguma surpresa para a qual eu deva prepará-la? É melhor me avisar logo- disse ele em tom de brincadeira.
Michael pegou a mão dela e levou-a até seus lábios, dando-lhe um beijo delicado e gentil.
-Nada disso é importante, Maggie. Para que perder tempo com essas coisas.
O toque dele fez o coração dela disparar e o sangue correr mais rápido em suas veias em relação àquela química sexual intensa. Será que Michael podia perceber isso? E será que ele se sentia como ela?
Maggie viu as portas do salão de baile serem abertas e os convidados começarem a entrar.
Se Madona sentasse na mesma mesa que eles, ela seria capaz de dar um berro. Mas o destino não podia ser assim tão cruel.
Ela estava enganada. Madona não só estava na mesa, como também estava de frente para eles.
Dizer que aquela noite seria interessante seria pouco, embora Maggie duvidasse se “interessante” seria mesmo a palavra mais apropriada.
A cantora era esperta e ficou puxando conversa com quase todo mundo na mesa.
Será que só Maggie havia percebido a falsidade no sorriso dela?
Era cruelmente óbvio que Michael fazia parte dos sonhos românticos de Madona e, se ela não estava enganada, a atriz parecia não ter desistido dele.
Teriam sido amantes?
Só de pensar ela ficou enjoada.


Oh pelo amor de Deus! E o que importava se eles tivessem sido?
Mas só de pensar no corpo sinuoso de Madona esfregando-se no de Michael, entregue ao prazer do contato com a pele dele, incomodava-a mais do que deveria. Será que ela estava sentindo ciúmes? É claro que estava....
-Mais champanhe?
-Por enquanto não- respondeu Maggie.
-Você vai na inauguração organizada pelo Peter? – perguntou Madona a Michael. – Todo mundo vai, você sabe, não é?
-Acho que eu não vou não, Madona.- respondeu Michael sem paciência.
A cantora deixou escapar uma expressão de decepção que só Maggie pareceu perceber.
- O lançamento do CD? Como você vai perder esse evento? Todo mundo vai estar lá.
Madona realmente era persistente... mas será que ela venceria? Jogando contra Michael? Impossível A não ser que ele deixasse isso acontecer.
Será que ele deixaria?
Eles perceberam um flash vindo de uma câmera fotográfica, o que pegou Maggie desprevenida. Logo veio mais um.
-O casal recém-casado- anunciou Madona com um sorriso felino. –Michael e Maggie Jackson. – ela levantou a taça de champanhe propondo um brinde, mas Maggie sabia que aquele gesto, assim como seu sorriso, era falso.
As fofocas espalharam-se rapidamente, conforme desejava a cantora.
Na manhã seguinte o jornal publicaria aquela foto com alguns dizeres sobre os dois. Maggie já podia até imaginar.
A comida parecia deliciosa, e Maggie começou a comer. A tentação de aceitar mais champanhe era irresistível e ela o bebeu lentamente, divertindo-se com as pequenas bolhas que dançavam em sua língua.
Do outro lado da mesa, Madona volta sua atenção para Michael.
-Estivemos juntos há uma semana e você não mencionou sua intenção de casar, Michael.
Juntos podia significar qualquer coisa, pensou Maggie, então por que ela só conseguia pensar na conclusão óbvia? Por que ela estava imaginando o pior?
-Não vejo porquê de anunciar meus planos a ninguém, Madona.- seu tom de voz tinha um som cortante que deixaria qualquer outra pessoa em silêncio.- A ninguém- repetiu ele.
-Mas você poderia ter me contado, querido.
-Não – completou ele.
-Se vocês me dão licença...-Madona não esperou para ver se alguém se oporia.- Vou tomar um café com o Chris. – ela se pôs de pé e retirou-se.
-Sorte do Chris- comentou Maggie fazendo Michael rir.
-Ele tem paciência com ela.
-E você, não?-perguntou Maggie .
-Não. Nenhum pouco.
-Vamos embora? –sugeriu ele ganhando a aprovação de Maggie na mesma hora.
A passagem deles pelo salão foi lenta devido ao grande número de pessoas que ficaram sabendo do casamento e lhes dirigiram palavras de congratulações.
Eram quase onze horas da noite quando eles chegaram em casa.
Michael lhe deu um beijo no rosto e despediu-se, seguindo direto para o seu quarto.
Santos estava lendo no quarto de Paris enquanto a pequenina dormia no berço.
-Ela nem se mexeu- afirmou Santos ao ver Maggie entrar no quarto.- Como foi a noite?
-Interessante.- sua voz tinha um certo grau de cinismo.

-Boa noite.- Disse Santos, retirando-se em seguida.
Maggie, em poucos minutos, já havia tirado a roupa, vestido um robe e estava retirando a maquiagem, tirou o prendedor do cabelo e virou-se em direção a porta. Michael estava apoiado contra ela.
Ele vestia apenas uma cueca preta de seda. Ela o encarou.
-Você não me deve nenhuma explicação Michael.
-Não, eu sei disso.
-O que quer que tenha acontecido entre você e Madona no passado não é da minha conta.
-De acordo.
Ela respirou fundo e soltou o ar lentamente.
-Seria bom você me contar sobre qualquer outra mulher que venha dar em cima de você para que eu esteja preparada.
-Preparada para fazer o que? – provocou ele.
Aqueles olhos negros pareciam estar se divertindo as custas dela, que reagiu sem pensar, levando o punho em direção ao ombro de Michael. Ele agarrou a mão de Maggie antes que ela pudesse fazer qualquer coisa.
-Solte-me
-Daqui a pouco. Primeiro precisamos conversar.

14a entrevista Empty Re: a entrevista Seg Fev 21, 2011 9:03 am

cleia mj

cleia mj
Moderador
Moderador

Continua estou amando a fic cheers

15a entrevista Empty Re: a entrevista Seg Fev 21, 2011 2:50 pm

carol jackson

carol jackson
Membro
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ESSA FIC TÁ DEMAIS.......... CONTINUA Very Happy Very Happy

16a entrevista Empty Re: a entrevista Ter Fev 22, 2011 3:45 pm

Dede Jackson

Dede Jackson
Colaborador
Colaborador

está muito show continua adorei!!!!!!!!!!!!

17a entrevista Empty Re: a entrevista Ter Fev 22, 2011 6:35 pm

DIRTY DIANA

DIRTY DIANA
Admin
Admin

UUUUUUUUUUUUUUU continuaaaaa.... affraid

https://mj-thegreatestoffici.forumeiros.com

18a entrevista Empty Re: a entrevista Qui Fev 24, 2011 6:19 pm

intercris


Colaborador
Colaborador

CAP 9



-Não há nada para conversarmos.
-Há sim. Graças a Madona a mídia vai anunciar nosso casamento antes mesmo de eu anunciá-lo formalmente. Ela não nos deixará em paz. Estou preocupado com o que ela pode fazer com você...
-Eu sei me cuidar direitinho. - provocou ela.
-Mas não vamos correr o risco, conheço-a muito bem, sei do que é capaz.-ele passou a mão pelo cabelo dela.- Entendido?
Como ela podia estar com raiva e ainda assim derreter com o toque dele?
-Tudo bem, Michael- concordou ela. –Já que acabamos de conversar, vou dormir. Estou cansada.
As mãos dele pousaram sobre os ombros dela.
-Posso ajudá-la com isso.
-Acho que sua ajuda implica em não me deixar dormir, não é mesmo?
-Confie em mim.- Seus dedos deslizaram pelo queixo dela, em seguida pelo lábio inferior. Suas mãos pousaram no pescoço de Maggie e escorregaram sob o robe dela.
-Quer que eu pare?
Ela se afastou um pouco ao ver a cabeça dele inclinando-se em direção a ela.
-Quero- Foi com muito esforço que ela disse isso, o que não passou despercebido aos olhos de nenhum dos dois.
Será que havia alguma chance de as coisas mudarem e do amor surgir entre eles?
Da parte dela sim. Mas e da dele? Por enquanto não passava de desejo sexual, e ela não estava preparada para isso apenas.
E se ele se cansasse dela após alguns meses... após um ano e procurasse dividir a cama com outra mulher? Como ela lidaria com aquilo?
Maggie sentiu um frio na espinha. Não seria fácil. Não seria nada fácil.
A boca dele ficou provocando a de Maggie, que suspirou devido a sua resposta involuntária . Era bom muito bom estar perto dele daquele jeito .
-Oh, não... Murmurou Maggie afastando-o de perto dela.- Não Michael eu realmente não posso.
-Maggie, por que não? Somos casados, não somos?
-Michael, por favor não insista, sabe que isso faz parte de um acordo que você aceitou.

-Maggie, o que quer que seja , nós enfrentaremos juntos.
Não Há nada errado, é só que...-ela fez uma pausa como se pensasse duas vezes antes de falar. - Já disse Michael, por favor saia.
Michael, inconformado deixou-a sozinha, e cabisbaixo, seguiu para a sua suíte.
Maggie ficou ali pensando na oportunidade que havia perdido. Já não sabia mais o que sentia. Mas, de repente uma vontade incontrolável de ir atrás dele a invadiu, e ela atravessou rapidamente a porta do quarto de Paris e seguiu pelo corredor ao encontro de Michael.
Ela bateu a sua porta, as suas mãos tremiam assim como todo o seu corpo. Um frio a abateu.
Michael então abre a porta e fica surpreso ao vê-la parada em sua frente.
-Eu não...- começou ela- Sou tão boa assim nisso.- ela não soube como conseguiu completar a frase.
-Você não precisa ficar nervosa- disse ele.
A voz dele era suave e ela teve vontade de xingar ao sentir as próprias bochechas ficando vermelhas.
Michael aproximou-se ainda mais e parou próximo o bastante para tocá-la.
-Quem disse isso Maggie? Seu ex-marido?
-Eu não era capaz de o satisfazer.- Pronto, ela havia dito.
Que homem detestável, pensou ele.
-Sério, ele disse?
Ela não respondeu com palavras. Mas o seu olhar aflito confirmou o que ele queria saber.
Michael levantou uma das mãos e passou os dedos suavemente pela bochecha dela observando aqueles olhos verdes lindos escurecerem com o toque dele.
Ele começou a retirar os grampos do cabelo dela,passou os dedos por entre suas mechas suavemente e pousou a mão de um jeito carinhoso no ombro dela.
Lentamente, e com muito cuidado, ele abaixou a cabeça e passou os lábios na testa dela e foi descendo até chegar a sua boca.
O cheiro de baunilha da pele dele provocou seus sentidos e ela sentiu uma explosão de calor dentro de si ao sentir os lábios novamente nos dele. Seus lábios entreabriram-se e a língua dele começou a explorar sua boca, o que se tornou uma dança erótica e lenta.
Nunca um beijo havia sido tão bom.
Tinha um sabor provocante e sedutor que brincava com seus sentidos e provocou um leve gemido.
Maggie não percebeu que o seu robe havia sido aberto e que deslizava agora caindo no chão. Deu um suspiro ao sentir os lábios dele em seu pescoço, descendo por sua garganta, chupando-a lentamente e descendo ansiosos até chegar aos seus seios firmes.
Ela sentiu um calor ainda mais forte por dentro. Ofegou ao ver Michael retirar as alças da camisola de seu ombro deixando-a cair no chão também, sobre o carpete.
-Michael...- murmurou ela .
A boca dele pousou sobre um dos seios de Maggie e passou a prová-lo delicadamente no começo, e depois a brincar com a ponta da língua. Quando ele começou a lambê-la com mais voracidade, ela sentiu o sangue ferver e passou as mãos pelo pescoço dele, segurando sua cabeça e fincando os dedos no meio dos cabelos dele.
Quando ela achou que não poderia mais agüentar, ele se moveu um pouco e fez o mesmo com o outro seio. Ela gemeu de prazer implorando para que ele parasse.
Ele obedeceu e deu-lhe um beijo na boca envolto em desejo.
Ela estava em chamas... de repente sentiu o colchão tocar suas costas e ela ficou imóvel, ainda tensa com sensação de iminente fracasso.
Mas Michael a tocava com mãos experientes. Ele se movia de forma sensual, sua boca seguindo o caminho de seus dedos com uma lentidão e suavidade que a deixavam louca.
Ele acariciou cada milímetro dela até Maggie pensar que enlouqueceria, e ela gemeu ao senti-lo dar o beijo mais íntimo de todos, brincando com a língua em seu clitóris, deixando-a entregue as emoções mais prazerosas.
Ele não parava e os olhos dela foram tomados por lágrimas quentes que desceram pelo seu rosto perdendo-se em seus cabelos despenteados.
Um líquido fervente percorreu o corpo dela até Maggie sentir-se totalmente consumida pelo fogo e entregue a ele. Foi aí que Michael deitou o corpo sobre o dela, penetrando-a em um só movimento e fazendo Maggie senti-lo dentro dela.
Meu Deus, ele era grande e preenchia-a como seu ex-marido nunca havia preenchido.
Com ritmo preciso, ele a levou a lugares nunca antes visitados, retardando o próprio orgasmo para que ela chegasse lá também. Até que ele se juntou a ela em um clímax explosivo, que deixou ambos exaustos depois do amor.
Maggie mal podia se mexer. Até mesmo levantar um dedo parecia uma tarefa impossível. Pronunciar uma palavra, então, estava totalmente fora de suas possibilidades.
Michael moveu-se e deitou ao lado dela. Foi aí que ele viu as marcas das lágrimas derramadas por ela, e baixou a cabeça para dar-lhe mais um beijo carinhoso.
Algo o cutucava dentro dele. Não havia como negar. O que ela havia dado a ele havia sido emoção verdadeira. Não foi apenas prazer carnal. Ele sabia disso.
Ele levantou a cabeça percebendo o cansaço óbvio de ambos. Levantou da cama e foi encher a banheira para que eles relaxassem um pouco.
Minutos depois ele a pegou nos braços e carregou-a até o banheiro.
-O que você está fazendo Michael.
-Raptando-a.



Ele entrou na banheira, deitou-a, juntou-se a ela e ligou os jatos de hidromassagem.
Era o paraíso. Ela inclinou a cabeça para trás com os olhos fechados enquanto a água parecia fazer milagre com seus corpos.
Ela se sentiu... meu Deus, como ela se sentiu? Como se estivesse flutuando, concluiu. Estava relaxada e ainda tentando acreditar no que havia acabado de acontecer naquela cama. Ele era sensacional!
Foi um momento tão especial, mas tão especial, que serviria de inspiração para compositores e poetas. Ela pensava que coisas assim só acontecia na ficção, e não na vida real.
-Obrigada. - tais palavras foram pronunciadas tão suavemente que Michael teve que se inclinar para as escutar.
-Obrigada? Pelo que especificamente, posso saber?
-Por me mostrar a diferença- disse Maggie simplesmente.
Os dedos dele massagearam suavemente a bochecha dela, depois desligaram a hidromassagem. Michael pôs-se de pé em um só movimento.
-Vamos. Você precisa dormir um pouco. Precisa descansar. Venha.
Ela não queria se mexer. Mas, pensando bem, o conforto da cama dele era tentador, então, ela fez o mesmo que ele, levantou, enxugou-se com a toalha e se enrolou nela.
Seria bom chegar ao nível de relaxamento de Michael e entrar no quarto pelada, assim como ele fez.
Ele era lindo demais. Tinha um físico que muitos homens gostariam de ter. um bumbum lindo, coxas torneadas, quadril estreito. Ele era realmente um gato.
E ainda por cima, um homem de origem, que conquistou um império com o próprio talento. Um homem incrível, pensou ela.
Ela deu um suspiro ao retirar a toalha e deitar-se cobrindo-se com o lençol.
-Você está com frio?- perguntou ele.
-Não- respondeu Maggie.
As mãos quentes dele a trouxeram para perto do corpo dele.
-Durma bem, hum.
Ela sentiu os lábios dele tocarem seu cabelo mais uma vez e fechou os olhos.
Era ótimo, maravilhoso dormir assim ao lado de Michael. Ele havia sido suave, mais do que suave. Havia sido perfeito.


De manhã cedo cada um dos jornais trazia uma nota contando detalhes sobre o casamento de Michael Jackson e Maggie celeste, bem como uma foto do casal.
Era uma notícia de primeira página e com destaque especial, sendo impossível passar despercebida pelos leitores.
Maggie manteve o celular desligado e esperou para checar suas mensagens só depois do café da manhã.
A primeira era de um amigo. As outras todas eram de Roger, seu ex-marido com um toque provocativo e irritante.
Ela ficou tão assustada que não viu quando Michael quando Michael entrou no quarto, nem ouviu nenhum barulho da presença dele até ele aparecer ao seu lado, pegar o celular de sua mão e ouvir um dos recados de Roger.
-Pelo amor de Deus! –seus olhos arregalaram-se. –Há quanto tempo você vem recebendo mensagens desse tipo?
-Já faz tempo.
-Talvez você pudesse definir esse tempo?
-Comecei a receber essas mensagens no dia em que o abandonei.



Ele continuou com a mesma expressão no rosto, mas alguma coisa no jeito dele ganhou um ar perigoso.
-Com que freqüência ele manda essas mensagens para você?
-Quase todos os dias.
-E são todas assim?
-São. Ele quer que eu esteja ciente de que ele está a par de minha vida, de onde estou, com quem estou... E eu já mudei o número do meu telefone tantas vezes que devo ser a recordista mundial nisso.
Ele liga de números diferentes, então é impossível saber quem é a pessoa que está telefonando.
-Deixe comigo. Isso não vai ficar assim.
-Duvido que você possa fazer algo que eu já não tenha feito.
Ele levantou uma das sobrancelhas.
-Dê aos seus pais o meu número particular.
Santos fará a triagem das mensagens recebidas em seu celular e providenciará medidas de segurança a partir de hoje. Enquanto isso, não quero você indo a lugar nenhum sozinha e use a linha de telefone aqui de casa para fazer as ligações necessárias.
Precisa um milagre para fazer Roger parar de mandar essas mensagens, pensou ela.
-Não precisa- assegurou Michael. –Confie em mim.
Ele lê mentes? Ele acabara de ler seus pensamentos e não era a primeira vez que isso acontecia!

19a entrevista Empty Re: a entrevista Sex Fev 25, 2011 8:23 am

cleia mj

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Moderador
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Continua amando de mais a fic mj

20a entrevista Empty Re: a entrevista Sex Fev 25, 2011 1:14 pm

carol jackson

carol jackson
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continuuaaa! ah o Mike ki homiiii meu Deus!!!!

21a entrevista Empty Re: a entrevista Sex Fev 25, 2011 1:19 pm

Dede Jackson

Dede Jackson
Colaborador
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continua!!!!!!!!!!!amando como sempre!

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